2006 está chegando ao fim. esse foi um ano que escutei menos música nova que os outros: entrei fundo nos anos 90 e garimpei muitas coisas daquela época. ainda assim, dei uma escutada em algumas coisas que foram lançadas esse ano e já dá para falar um pouco sobre o melhor e o pior desses 356 dias tão ruins para (quase) todo mundo que eu conheço.
melhor disco: boris - pink
okay. o pessoal pode falar do excelente return to the cookie moutain, do tv on the radio, pode babar pelo drum's not dead do liars e pode até admirar o fato da joanna newson ter evoluído como poucos em seu segundo album. mas não teve disco mais divertido, visceral e interessante que o pink. é impressionante como o boris conseguem misturar um bando de influências diversas como shoegaze, thrash metal, indie rock, garage rock e ainda soar lívido e original. gol dos japoneses.
melhor show: tv on the radio
esse ano foi mais fraco em termos de show que 2005 - mesmo tendo visto showzaços como o do tortoise e do jens lekman. aliás, quase tudo é mais fraco quando estamos falando de arcade fire e wilco na mesma noite. ainda assim, dou graças a deus que encontrei uns colegas e consegui entrar, "no esquema", na tenda do tim festival: o show do tv on the radio foi fantástico. realmente eles fazem juz a tudo que dizem da banda.
vergonha do ano: pitchforkmedia.com
ok, não é bem música, mas o site mais querido dos indies começou a falar bem de bonde do rolê e cansei de ser sexy. nota 0.
27.12.06
22.12.06
a nintendo lançou, junto com seu wii, um serviço de download de roms de vários sistemas antigos. o novo console da empresa resgata clássicos como sonic the hedgehog, mario 64 e zelda (para nintendinho!) cada jogo custa de 1 dólar (100 wii points, jogos de nes) até 10 dólares (jogos de nintendo 64). dentre a primeira leva de jogos antigos que a nintendo disponibilizou no serviço, está um que me fez muito feliz na época: gunstar heroes.
ao ler sobre o serviço da nintendo, fiquei um pouco nostálgico e resolvi baixar o jogo para jogar aqui no pc. os emuladores de gênesis de hoje em dia conseguem emular perfeitamente o jogo e caras, que jogão! ele é um jogo de tiro à lá contra, só que muito mais frenético. acabei de terminá-lo em, talvez, apenas 20 minutos. por incrível que pareça, esse é um dos pontos fortes do jogo: ele nunca cansa ou fica repetitivo. os levels são todos muito bem dosados, e existem variações na jogabilidade sensacionais, como controlar um carrinho numa mina na segunda fase ou jogar um jogo de tabuleiro na quarta.
na época, o jogo foi reverenciado por fazer várias artimanhas gráficas teoricamente impossíveis para o genesis. gunstar heroes envelheceu bem: mesmo hoje os gráficos são ótimos e o design dos personagens, no estilo manga, é bem suscinto. os chefes de cada fase são grandes e imponentes e é impressionante ver o que o genesis podia fazer em termos de velocidade e gráficos se todas as softhouses realmente soubessem explorar o sistema como a treasure conseguiu.
a história do jogo não é lá muito profunda (mas nem precisa, afinal, esse jogo é run and gun): existem esses cristais na terra que dão energia a suas armas. essas pedras são roubados pelo "empério" (soa familiar?) e cabe aos irmãos red, green e blue resgatá-las. só que green é capturado e fica sob o controle dos bad guys. eis que sobre para red e blue salvar o mundo da ameaça. o final do jogo é um tanto quanto surpreendente, porque não sabemos o que realmente acontece com os heróis após a aventura.
gunstar heroes é uma prova de como a galera da squar...ops!, da treasure sabe fazer jogos. vale a pena para resgatar bons momentos do passado e se divertir pra caramba.
ao ler sobre o serviço da nintendo, fiquei um pouco nostálgico e resolvi baixar o jogo para jogar aqui no pc. os emuladores de gênesis de hoje em dia conseguem emular perfeitamente o jogo e caras, que jogão! ele é um jogo de tiro à lá contra, só que muito mais frenético. acabei de terminá-lo em, talvez, apenas 20 minutos. por incrível que pareça, esse é um dos pontos fortes do jogo: ele nunca cansa ou fica repetitivo. os levels são todos muito bem dosados, e existem variações na jogabilidade sensacionais, como controlar um carrinho numa mina na segunda fase ou jogar um jogo de tabuleiro na quarta.
na época, o jogo foi reverenciado por fazer várias artimanhas gráficas teoricamente impossíveis para o genesis. gunstar heroes envelheceu bem: mesmo hoje os gráficos são ótimos e o design dos personagens, no estilo manga, é bem suscinto. os chefes de cada fase são grandes e imponentes e é impressionante ver o que o genesis podia fazer em termos de velocidade e gráficos se todas as softhouses realmente soubessem explorar o sistema como a treasure conseguiu.
a história do jogo não é lá muito profunda (mas nem precisa, afinal, esse jogo é run and gun): existem esses cristais na terra que dão energia a suas armas. essas pedras são roubados pelo "empério" (soa familiar?) e cabe aos irmãos red, green e blue resgatá-las. só que green é capturado e fica sob o controle dos bad guys. eis que sobre para red e blue salvar o mundo da ameaça. o final do jogo é um tanto quanto surpreendente, porque não sabemos o que realmente acontece com os heróis após a aventura.
gunstar heroes é uma prova de como a galera da squar...ops!, da treasure sabe fazer jogos. vale a pena para resgatar bons momentos do passado e se divertir pra caramba.
17.11.06
okay, final fantasy VII. sei que é um pouco complicado falar desse jogo, dado o número de hype existente até hoje (quase 10 anos após seu lançamento!), mas acabei de terminá-lo e preciso deixar minhas impressões sobre essa obra de arte que a square nos deixou.
a história envolve um ex-membro de uma guarda de elite, a soldier, chamado cloud strife. ele trabalha como mercenário e tem suas lembranças todas fragmentadas. cloud, logo após explodir um reator da cidade de midgar com seus companheiros/terroristas avalanche (que inclui uma amiga de infância de cloud chamada tifa lockheart) conhece aerith gainsborough (erroneamente "aeris" na versão americana do jogo) e você descobre que ela é uma ancient. a última. os ancients eram um povo que podia "falar" com o "planeta" e eventualmente eles encontram a terra prometida. aí o rumo do jogo muda e no fim você (cloud) tem que salvar o planeta das mãos do malvadão (e igualmente problemático) sephiroth.
lendo assim, não parece tão original né? é a velha história do mocinho problemático que precisa salvar o mundo e só ele pode fazê-lo. mas o jogo é rechado de detalhes e sutilezas que fazem a história ser uma das mais originais do gênero (até entra naquela onda de clones dos anos 90) - e se eu falar vou estragar. o mundo é um dos mais fieis e ousados já explorados num final fantasy, misturando chobocos e moogles (sim, os moogles existem em final fantasy VII, só que apenas no formato de materia) com uma realidade semi-cyberpunk.
dá para perceber como esse jogo é um divisor de águas: ele mostra todas as características de um rpg oldschool (como ter que procurar um bando de itens e realizar eventos sem ter o mínimo de noção por onde começar) misturado com o que se tornou clichê e comum nos rpgs de hoje em dia (cenas lindas de fmv, jogo fluido e suave, história longa). o único let down está nos controles: embora você se acostume com eles com o passar do jogo, eles são um pouco duros, principalmente na movimentação.
esse jogo também pavimentou o caminho para o (sofrível) final fantasy VIII: todas as cenas de batalha estão com os personagens em tamanho real, não em SD (super deformed) como os jogos anteriores da série, além de contar com animações lindíssimas das summon materia (magias onde você chama um monstrão pra te ajudar).
a trilha sonora foi composta por ninguém mais, ninguém menos que nobuo uematsu - japa fodão que fez uma porrada de trilhas sonoras para vários final fantasys. esse cara conseguiu me fazer ouvir vozes na música de abertura do final fantasy VI para snes, e olha que o sistema não tinha como aguentar esse tipo de sofisticação.
ah... chega. vou ficar babando ovo desse jogo eternamente: é quase perfeito.
que venha o final fantasy XII.
a história envolve um ex-membro de uma guarda de elite, a soldier, chamado cloud strife. ele trabalha como mercenário e tem suas lembranças todas fragmentadas. cloud, logo após explodir um reator da cidade de midgar com seus companheiros/terroristas avalanche (que inclui uma amiga de infância de cloud chamada tifa lockheart) conhece aerith gainsborough (erroneamente "aeris" na versão americana do jogo) e você descobre que ela é uma ancient. a última. os ancients eram um povo que podia "falar" com o "planeta" e eventualmente eles encontram a terra prometida. aí o rumo do jogo muda e no fim você (cloud) tem que salvar o planeta das mãos do malvadão (e igualmente problemático) sephiroth.
lendo assim, não parece tão original né? é a velha história do mocinho problemático que precisa salvar o mundo e só ele pode fazê-lo. mas o jogo é rechado de detalhes e sutilezas que fazem a história ser uma das mais originais do gênero (até entra naquela onda de clones dos anos 90) - e se eu falar vou estragar. o mundo é um dos mais fieis e ousados já explorados num final fantasy, misturando chobocos e moogles (sim, os moogles existem em final fantasy VII, só que apenas no formato de materia) com uma realidade semi-cyberpunk.
dá para perceber como esse jogo é um divisor de águas: ele mostra todas as características de um rpg oldschool (como ter que procurar um bando de itens e realizar eventos sem ter o mínimo de noção por onde começar) misturado com o que se tornou clichê e comum nos rpgs de hoje em dia (cenas lindas de fmv, jogo fluido e suave, história longa). o único let down está nos controles: embora você se acostume com eles com o passar do jogo, eles são um pouco duros, principalmente na movimentação.
esse jogo também pavimentou o caminho para o (sofrível) final fantasy VIII: todas as cenas de batalha estão com os personagens em tamanho real, não em SD (super deformed) como os jogos anteriores da série, além de contar com animações lindíssimas das summon materia (magias onde você chama um monstrão pra te ajudar).
a trilha sonora foi composta por ninguém mais, ninguém menos que nobuo uematsu - japa fodão que fez uma porrada de trilhas sonoras para vários final fantasys. esse cara conseguiu me fazer ouvir vozes na música de abertura do final fantasy VI para snes, e olha que o sistema não tinha como aguentar esse tipo de sofisticação.
ah... chega. vou ficar babando ovo desse jogo eternamente: é quase perfeito.
que venha o final fantasy XII.
30.10.06
o que será que aconteceu com o stereophonics? depois de albums de início de carreira primorosos, eles me vêm com um negócio ("negócio" simplesmente por não existir termo melhor que não seja pejorativo) chamado language, sex, violence, other? - tão super produzido que na primeira faixa quase não se percebem os tons rasgados bonitos da voz de kelly jones. o disco todo é uma confusão de arranjos, com camadas e mais camadas de instrumentos e timbres tirados, do túnel do tempo, dos anos 80. mas não se engane: não são timbres bacanas feito a galera do franz ferdinand tira e nem tem o som fantasmagórico das guitarras do interpol; é algo muito mais kitsch e exagerado, lembrando até artistas como pet shop boys. isso até não seria de todo mal, não fosse a banda o stereophonics.
eu catei o album logo que ele saiu, em 2005 (que fique bem claro que sou fã de stereophonics, principalmente do assombrosamente talentoso perfomance and cocktails, cheio de guitarras distorcidas simples e bonitas - nada que uma gibson sg e um marshall jcm 800 não façam por você - e melodias fantásticas, explorando a voz metálica de kelly jones. o disco é um deleite para os ouvido) e, quando escutei, achei que não tinha entendido. que timbres ruins, e onde está a bela voz rasgada? tentei escutar de novo logo em seguida e o resultado foi o mesmo: estranhamento, desconforto, infelicidade.
experimentei dar bastante tempo ao disco; afinal, as vezes só entendemos um disco muito tempo após seu lançamento. escutei-o hoje. novamente, vieram-me as mesmas coisas infelizes, embora tenha uma ou outra música salvável - e justamente as que não enchem a voz de jones com reverb, chorus, delay e o raio que o parta. esse album é a prova de como um produtor pode destruir uma boa banda - ele simplesmente não sacou que nenhuma música se encaixa no estilo proposto. talvez a galera do stereophonics realmente estivesse procurando sonoridades novas, mas não essas, né pessoal?
isso tudo, ainda não falei do nome. meu deus do céu, que nome feio. se bem que tem a ver com uma das letras que me prendeu atenção no meio do album por ser simplesmente inacreditavelmente ruim: "suck my banana/ with a lot of weep cream".
saudades da época em que eles estavam apenas olhando, não comprando...
eu catei o album logo que ele saiu, em 2005 (que fique bem claro que sou fã de stereophonics, principalmente do assombrosamente talentoso perfomance and cocktails, cheio de guitarras distorcidas simples e bonitas - nada que uma gibson sg e um marshall jcm 800 não façam por você - e melodias fantásticas, explorando a voz metálica de kelly jones. o disco é um deleite para os ouvido) e, quando escutei, achei que não tinha entendido. que timbres ruins, e onde está a bela voz rasgada? tentei escutar de novo logo em seguida e o resultado foi o mesmo: estranhamento, desconforto, infelicidade.
experimentei dar bastante tempo ao disco; afinal, as vezes só entendemos um disco muito tempo após seu lançamento. escutei-o hoje. novamente, vieram-me as mesmas coisas infelizes, embora tenha uma ou outra música salvável - e justamente as que não enchem a voz de jones com reverb, chorus, delay e o raio que o parta. esse album é a prova de como um produtor pode destruir uma boa banda - ele simplesmente não sacou que nenhuma música se encaixa no estilo proposto. talvez a galera do stereophonics realmente estivesse procurando sonoridades novas, mas não essas, né pessoal?
isso tudo, ainda não falei do nome. meu deus do céu, que nome feio. se bem que tem a ver com uma das letras que me prendeu atenção no meio do album por ser simplesmente inacreditavelmente ruim: "suck my banana/ with a lot of weep cream".
saudades da época em que eles estavam apenas olhando, não comprando...
15.10.06
no ano de 2001 eu frequentava muito alguns canais de bate-papo no mIRC. conheci vários amigos que, mesmo longe, estão no meu coração até hoje. no mIRC descobri fãs de sigur rós quando quase ninguém aqui conhecia a banda, descobri piadas como o anal cunt e até mesmo bandas bonitas como o turin brakes.
dentre essas descobertas, está o abandoned pools. alter ego do multi-instrumentista e compositor norte-americano tommy walter, a banda me foi apresentada por um querido amigo do canal #grunge, o delay. lembro-me de ter gostado de cara das três músicas que ele me passou: the remedy, mercy kiss e blood.
essas três músicas estão no album de estréia da banda, que só realmente fui conhecer por inteiro anos depois, chamado humanistic, de 2001. e que album de estréia! músicas bonitas e nervosas, uma produção impecável e que, em alguns momentos, nos faz lembrar de smashing pumpkins - principalmente pelo tom anasalado de voz de tommy. as letras falam de aceitação e de amor, como quase toda banda de rock de hoje em dia, só que elas tem uma fúria e uma energia pouco-usual, além de idéias bem colocadas - "Then you can be the remedy/ And I can be the enemy/ And he can go and live as nothing/ They you can be the wanna be/ And I can be the remedy/ And he can go to hell for all I care" é de uma fúria contagiante.
o abandoned pools é uma banda injustiçada pela falta de exposição na mídia em geral, pois tommy walter é absurdamente talentoso e merecia um lugar ao sol. infelizmente, vários artistas absurdamente talentosos gozam do mesmo destino triste que ele.
dentre essas descobertas, está o abandoned pools. alter ego do multi-instrumentista e compositor norte-americano tommy walter, a banda me foi apresentada por um querido amigo do canal #grunge, o delay. lembro-me de ter gostado de cara das três músicas que ele me passou: the remedy, mercy kiss e blood.
essas três músicas estão no album de estréia da banda, que só realmente fui conhecer por inteiro anos depois, chamado humanistic, de 2001. e que album de estréia! músicas bonitas e nervosas, uma produção impecável e que, em alguns momentos, nos faz lembrar de smashing pumpkins - principalmente pelo tom anasalado de voz de tommy. as letras falam de aceitação e de amor, como quase toda banda de rock de hoje em dia, só que elas tem uma fúria e uma energia pouco-usual, além de idéias bem colocadas - "Then you can be the remedy/ And I can be the enemy/ And he can go and live as nothing/ They you can be the wanna be/ And I can be the remedy/ And he can go to hell for all I care" é de uma fúria contagiante.
o abandoned pools é uma banda injustiçada pela falta de exposição na mídia em geral, pois tommy walter é absurdamente talentoso e merecia um lugar ao sol. infelizmente, vários artistas absurdamente talentosos gozam do mesmo destino triste que ele.
11.10.06
eu me lembro claramente de quando ganhei o mega drive. o video game ainda não existia em terras tupiniquins - meus pais conseguiram para mim uma versão importada do japão através de uma amiga deles. lembro da caixa branca, do video-game preto com o "16-bit" dourado (coisa que não existia na versão brasileira e nem no gênesis), e da felicidade que foi jogar os primeiros jogos - quase todos importados do paraguay. dentre esses títulos, o que me lembro com mais claridade é o batman, um plataformer de boa qualidade e gráficos impressionantes (para quem só jogava famicom e master system, o mega drive era um colírio para os olhos).
aí eu coloquei as mãos no primeiro sonic. nunca mais minha vida foi a mesma: nunca tinha visto um jogo com gráficos tão legais, tão rápido, tão cativante! era muito melhor que qualquer jogo do mario - o sonic representava tudo aquilo que o mario nunca foi: velocidade, atitude, etc. o ouriço era cool.
aí o mega drive foi lançado no brasil. ele vinha acompanhado de um jogo (que sempre achei chatíssimo) chamado altered beast e nem sinal do sonic nas prateleiras. ainda assim, eu queria jogar alguns títulos que estavam saindo por aqui e os cartuchos brasileiros não entravam no meu video-game japonês. comprei um novo, brazuca, lançado aqui pela tec-toy (que fez um trabalho maravilhoso com a sega aqui no brasil, praticamente destruindo toda a concorrência que a nintendo poderia ter durante a guerra dos 16-bits).
daí eu consegui uma cópia americana do sonic 2. o melhor jogo da minha vida até então. ele foi a razão da minha primeira virada de noite - e tal lembrança ainda resiste de tanto que esse jogo significou para mim. outro jogo que me marcou profundamente foi landstalker - lembro-me de tê-lo alugado e ficado dias e dias com ele, não querendo devolver. assim que os emuladores de gênesis chegaram a um nível bom o suficiente para jogar jogos comerciais, fui atrás que nem um louco da rom. naquela época era difícil achar jogos de mega e landstalker, sendo um rpg, mais ainda.
eis então que, anos depois, baixo o emulador de gênesis novamente e boto as mãos no phantasy star IV - jogo que na época me fazia babar nas revistas de video-game (alguém aí se lembra da game power?) - e percebo ser um dos melhores rpgs que já joguei em minha vida. comecei a procurar mais coisa sobre o universo phantasy star na internet e descubro vários sites, desde aqueles falando da tristeza dos gamers americanos (e por que não mundiais) ao saber que o remake de phantasy star II nunca verá luz nos estados unidos, até aqueles com reviews, entrevistas e factos sobre o antigo console da sega.
dentre esses sites eu tenho que destacar o www.sega-16.com. o logo do site diz tudo: come for the games, stay for the memories. cheio de entrevistas, resenhas e artigos sobre o nosso querido genny e os jogos lançados (ou não) para ele, o site é genial. uma volta gostosa ao passado, um antro de informações sobre o video game da sega.
vale a pena uma olhada; se não pelos jogos, apenas pela memória :)
aí eu coloquei as mãos no primeiro sonic. nunca mais minha vida foi a mesma: nunca tinha visto um jogo com gráficos tão legais, tão rápido, tão cativante! era muito melhor que qualquer jogo do mario - o sonic representava tudo aquilo que o mario nunca foi: velocidade, atitude, etc. o ouriço era cool.
aí o mega drive foi lançado no brasil. ele vinha acompanhado de um jogo (que sempre achei chatíssimo) chamado altered beast e nem sinal do sonic nas prateleiras. ainda assim, eu queria jogar alguns títulos que estavam saindo por aqui e os cartuchos brasileiros não entravam no meu video-game japonês. comprei um novo, brazuca, lançado aqui pela tec-toy (que fez um trabalho maravilhoso com a sega aqui no brasil, praticamente destruindo toda a concorrência que a nintendo poderia ter durante a guerra dos 16-bits).
daí eu consegui uma cópia americana do sonic 2. o melhor jogo da minha vida até então. ele foi a razão da minha primeira virada de noite - e tal lembrança ainda resiste de tanto que esse jogo significou para mim. outro jogo que me marcou profundamente foi landstalker - lembro-me de tê-lo alugado e ficado dias e dias com ele, não querendo devolver. assim que os emuladores de gênesis chegaram a um nível bom o suficiente para jogar jogos comerciais, fui atrás que nem um louco da rom. naquela época era difícil achar jogos de mega e landstalker, sendo um rpg, mais ainda.
eis então que, anos depois, baixo o emulador de gênesis novamente e boto as mãos no phantasy star IV - jogo que na época me fazia babar nas revistas de video-game (alguém aí se lembra da game power?) - e percebo ser um dos melhores rpgs que já joguei em minha vida. comecei a procurar mais coisa sobre o universo phantasy star na internet e descubro vários sites, desde aqueles falando da tristeza dos gamers americanos (e por que não mundiais) ao saber que o remake de phantasy star II nunca verá luz nos estados unidos, até aqueles com reviews, entrevistas e factos sobre o antigo console da sega.
dentre esses sites eu tenho que destacar o www.sega-16.com. o logo do site diz tudo: come for the games, stay for the memories. cheio de entrevistas, resenhas e artigos sobre o nosso querido genny e os jogos lançados (ou não) para ele, o site é genial. uma volta gostosa ao passado, um antro de informações sobre o video game da sega.
vale a pena uma olhada; se não pelos jogos, apenas pela memória :)
7.10.06
a primeira vez que tive contato com um album que "cria um ambiente em torno de si" (em explicação ao post passado) foi com o acústico do alice in chains. as melodias menores e harmonizadas, geralmente escondidas nos albuns por guitarras distorcidas e estruturas up-tempo, floresceram como em nenhum outro album da banda, tomando corpo e criando uma grande sensação que percorre todo o album. é como se ele mostrasse as várias nuances de um mesmo sentimento e/ou sensação, explicando com música o que, muitas vezes, não consegue se dizer com palavras.
é claro que isso tem a ver com a aproximação que temos de música. naquela época do acústico do alice in chains, eu escutava muito as bandas grunges, mas apenas o nirvana (com o sensacional - e único dos grunges que continuo realmente escutando até hoje - in utero) e o alice in chains conseguiram a proeza de criar disco que criam ambientes em torno de si.
ao ir amadurecendo meus gostos musicais, fui descobrindo cada vez mais o indie rock (na época em que era obscuro escutar weezer) e bandas que exploravam sonoridades mais estranhas, mas igualmente belas. conheci inúmeras bandas e dei uma segunda chance ao radiohead (quando eu era moleque, eu ouvi o the bends e tinha achado uma porcaria - anos depois isso mudou um pouco e hoje é talvez, junto com o sigur rós, minha banda favorita).
o disco que mudou minha maneira de ouvir música foi do radiohead: o ok computer. ele é um disco que leva ao extremo o conceito de "criar um ambiente em torno de si" ao ser um loosely concept album (apenas por não achar termo melhor em português) sobre a vida moderna, mas não de forma acusatória ou "para fora", e sim através de grandes anthems introspectivos e reflexivos sobre o que passamos no nosso mundo tumultuado. e mesmo após quase 10 anos (!!!) continua um album atual.
pequena lista de albums que "criam um ambiente em torno de si" (existem muitos outros, vou citar apenas alguns que vem à cabeça agora):
nirvana, in utero
alice in chains, unplugged
weezer, pinkerton
radiohead, ok computer
radiohead, kid a
sigur rós, agaetis byrjun
sigur rós, ()
sigur rós, takk
my bloody valentine, loveless
the beach boys, pet sounds
death cab for cutie, transatlanticism
slint, spiderland
queens of the stone age, rated r
e por aí vai. um dia farei uma lista mais completa. :>
é claro que isso tem a ver com a aproximação que temos de música. naquela época do acústico do alice in chains, eu escutava muito as bandas grunges, mas apenas o nirvana (com o sensacional - e único dos grunges que continuo realmente escutando até hoje - in utero) e o alice in chains conseguiram a proeza de criar disco que criam ambientes em torno de si.
ao ir amadurecendo meus gostos musicais, fui descobrindo cada vez mais o indie rock (na época em que era obscuro escutar weezer) e bandas que exploravam sonoridades mais estranhas, mas igualmente belas. conheci inúmeras bandas e dei uma segunda chance ao radiohead (quando eu era moleque, eu ouvi o the bends e tinha achado uma porcaria - anos depois isso mudou um pouco e hoje é talvez, junto com o sigur rós, minha banda favorita).
o disco que mudou minha maneira de ouvir música foi do radiohead: o ok computer. ele é um disco que leva ao extremo o conceito de "criar um ambiente em torno de si" ao ser um loosely concept album (apenas por não achar termo melhor em português) sobre a vida moderna, mas não de forma acusatória ou "para fora", e sim através de grandes anthems introspectivos e reflexivos sobre o que passamos no nosso mundo tumultuado. e mesmo após quase 10 anos (!!!) continua um album atual.
pequena lista de albums que "criam um ambiente em torno de si" (existem muitos outros, vou citar apenas alguns que vem à cabeça agora):
nirvana, in utero
alice in chains, unplugged
weezer, pinkerton
radiohead, ok computer
radiohead, kid a
sigur rós, agaetis byrjun
sigur rós, ()
sigur rós, takk
my bloody valentine, loveless
the beach boys, pet sounds
death cab for cutie, transatlanticism
slint, spiderland
queens of the stone age, rated r
e por aí vai. um dia farei uma lista mais completa. :>
29.9.06
conheci o the shins logo que a banda lançou seu primeiro lp, oh, inverted world. o pessoal estava falando muito, na época, da banda e resolvi baixar umas músicas. como era época de internet discada (a infernal dial-up) consegui baixar apenas umas 5 músicas - entre elas "caring is creepy", "your algebra" e "new slang".
lembro-me de ter achado-as interessantes, mas nada que realmente prendesse minha atenção. só fui compreender e ficar apaixonado pelos caras ano passado, onde percebi toda a coesão sonora, a produção lo-fi de qualidade (beirando ao pavement) e a influência clara de beach boys (outra banda que gosto muito).
oh, inverted world é um disco para aqueles que gostam de boa música e lembrei-me dele novamente ao olhar a playlist do meu ipod. acho uma experiência muito mais gratificante, however, ouvi-lo do início até o fim. é um daqueles raros albuns que conseguem criar um ambiente em torno de si, uma sensação de todo. é uma proeza que poucos artistas conseguem. sempre retorno àqueles artistas que fazem albuns memoráveis feito esse.
amigos meus (e as vezes, até eu mesmo!) costumam dizer que o the shins é o beach boys moderno. de certa maneira, a voz lembra, as melodias lembram e o clima angelical também. vamos só esperar que o the shins não caia nas baboseiras que o beach boys caiu ao ter sido "abandonado" pelo brian wilson.
o the shins está gravando o ultimo disco do contrato com a sub-pop as we speak.
lembro-me de ter achado-as interessantes, mas nada que realmente prendesse minha atenção. só fui compreender e ficar apaixonado pelos caras ano passado, onde percebi toda a coesão sonora, a produção lo-fi de qualidade (beirando ao pavement) e a influência clara de beach boys (outra banda que gosto muito).
oh, inverted world é um disco para aqueles que gostam de boa música e lembrei-me dele novamente ao olhar a playlist do meu ipod. acho uma experiência muito mais gratificante, however, ouvi-lo do início até o fim. é um daqueles raros albuns que conseguem criar um ambiente em torno de si, uma sensação de todo. é uma proeza que poucos artistas conseguem. sempre retorno àqueles artistas que fazem albuns memoráveis feito esse.
amigos meus (e as vezes, até eu mesmo!) costumam dizer que o the shins é o beach boys moderno. de certa maneira, a voz lembra, as melodias lembram e o clima angelical também. vamos só esperar que o the shins não caia nas baboseiras que o beach boys caiu ao ter sido "abandonado" pelo brian wilson.
o the shins está gravando o ultimo disco do contrato com a sub-pop as we speak.
28.9.06
estou com vontade de esmagar meu computador. detoná-lo em mil pedacinhos pequenininhos e ficar rindo de cada um deles como um tirano louco, igual àqueles de desenhos animados americanos. nada seria melhor que um martelo agora para acabar de vez com a vida desta máquina que está pedindo, implorando quase, para ser sacrificada. também aliviaria muito do meu estresse quanto à esse treco velho.
bem, meu computador parou de ligar uma época. voltou a ligar miraculosamente, mas, como um velho doente, começou a dar um problema atrás do outro. o ultimo é grave demais e está me deixando com os cabelos vermelhos de raiva: ele resolveu ficar mudo e surdo. não emite mais nenhum som, não capta nada também. isso sem contar que o sistema operacional simplesmente está se recusando a colar ou copiar qualquer coisa.
e justo agora que eu tenho duas gravações super importantes (a da dj6 e a do elton) prestes a acontecer!!! como vou fazer agora? com tantas coisas importantes a serem feitas...
que raiva!
update: perdi alguns arquivos, mas foi melhor que perder todos. agora estou com o sistema mais estabilizado... eu acho.
bem, meu computador parou de ligar uma época. voltou a ligar miraculosamente, mas, como um velho doente, começou a dar um problema atrás do outro. o ultimo é grave demais e está me deixando com os cabelos vermelhos de raiva: ele resolveu ficar mudo e surdo. não emite mais nenhum som, não capta nada também. isso sem contar que o sistema operacional simplesmente está se recusando a colar ou copiar qualquer coisa.
e justo agora que eu tenho duas gravações super importantes (a da dj6 e a do elton) prestes a acontecer!!! como vou fazer agora? com tantas coisas importantes a serem feitas...
que raiva!
update: perdi alguns arquivos, mas foi melhor que perder todos. agora estou com o sistema mais estabilizado... eu acho.
16.9.06
então, pessoal, acabei de terminar o phantasy star IV para mega drive. sei que já falei antes desse jogo aqui, mas agora que terminei eu posso realmente abrir o grito sobre: que jogo do caralho!
acho que foi um dos melhores rpgs para video-game que já joguei em minha vida, e olha que eu sou fã da série final fantasy. a história envolvente, os personagens expressivos e cativantes, o sistema de batalhas rápido e divertido, a trilha sonora fantástica, um final feliz mas com elementos imprevisíveis, tornando-o bem original, três mundos e dois satélites para explorar... realmente, um jogo primoroso, daquela época em que o que importava não eram gráficos ou trilha sonora e, sim, um jogo consistente, divertido e "prende-atenção" até o final.
em comparação aos rpgs do super nintendo, posso dizer que achei melhor que quase todos que já joguei - incluindo aí o final fantasy VI, tão amado por todos, e o super-valorizado seiken densetsu III (ou secret of mana III, só lançado no japão, mas disponível em rom traduzido para o inglês).
lógico que o jogo não é perfeito: os personagens poderiam ser um pouco melhor trabalhados e explorados (como geralmente são na série final fantasy), mas isso não altera o fato de que o jogo é ótimo.
e ao ver os créditos do jogo você percebe que ele foi feito por um time muito pequeno de programadores e designers, talvez uns cinco apenas!!!
realmente a série phantasy star é um marco nos rpgs, assim como a série shining force, e me provou mais ainda que os rpgs de mega drive nada devem aos de super nintendo - e esse jogo me provou que podem ser ainda melhores!
parabéns, sega, por esse masterpiece!
acho que foi um dos melhores rpgs para video-game que já joguei em minha vida, e olha que eu sou fã da série final fantasy. a história envolvente, os personagens expressivos e cativantes, o sistema de batalhas rápido e divertido, a trilha sonora fantástica, um final feliz mas com elementos imprevisíveis, tornando-o bem original, três mundos e dois satélites para explorar... realmente, um jogo primoroso, daquela época em que o que importava não eram gráficos ou trilha sonora e, sim, um jogo consistente, divertido e "prende-atenção" até o final.
em comparação aos rpgs do super nintendo, posso dizer que achei melhor que quase todos que já joguei - incluindo aí o final fantasy VI, tão amado por todos, e o super-valorizado seiken densetsu III (ou secret of mana III, só lançado no japão, mas disponível em rom traduzido para o inglês).
lógico que o jogo não é perfeito: os personagens poderiam ser um pouco melhor trabalhados e explorados (como geralmente são na série final fantasy), mas isso não altera o fato de que o jogo é ótimo.
e ao ver os créditos do jogo você percebe que ele foi feito por um time muito pequeno de programadores e designers, talvez uns cinco apenas!!!
realmente a série phantasy star é um marco nos rpgs, assim como a série shining force, e me provou mais ainda que os rpgs de mega drive nada devem aos de super nintendo - e esse jogo me provou que podem ser ainda melhores!
parabéns, sega, por esse masterpiece!
15.9.06
já tem um tempo que eu penso em fazer uma banda nos moldes broken social scene - reunir umas 15 pessoas, compor músicas explosivas e de vários estilos diferentes e sair tocando por aí. afinal, existem tantas pessoas talentosas que nunca tive oportunidade de tocar!
hoje esse projeto tomou seu primeiro passo: se chamará bloco da juventude sônica (se bem que o nome é provisório), e uma pessoa muito querida e talentosa já aceitou tocar guitarra comigo. agora falta chamar o resto da multidão de artistas que quero junto nesta empreitada.
faz muito tempo, também, que não faço músicas genuínamente rock and roll. estava sentindo falta disso, de verdade. peguei meu violão e comecei a compor faixas mais eletrizantes que as baladas tristes que estão no starphaser music, ou que as melodias sexys da dj6.
vamos ver no que esse projeto vai dar. wish me luck :>
hoje esse projeto tomou seu primeiro passo: se chamará bloco da juventude sônica (se bem que o nome é provisório), e uma pessoa muito querida e talentosa já aceitou tocar guitarra comigo. agora falta chamar o resto da multidão de artistas que quero junto nesta empreitada.
faz muito tempo, também, que não faço músicas genuínamente rock and roll. estava sentindo falta disso, de verdade. peguei meu violão e comecei a compor faixas mais eletrizantes que as baladas tristes que estão no starphaser music, ou que as melodias sexys da dj6.
vamos ver no que esse projeto vai dar. wish me luck :>
6.9.06
sempre fui um fã de rpgs para video-game, sejam eles novos ou old school. gosto muito da idéia de jogar um jogo com uma história sólida e personagens cativantes, mesmo que muitos deles tenham um storyline bem linear. é por essas e outras que resolvi jogar phantasy star IV, para o mega drive.
phantasy star IV é um jogo que saiu nos ultimos momentos de vida do video-game da sega (1994) e talvez por isso não tenha tido tanta atenção quanto a obra prima que é phantasy star II. mas isso não o faz um jogo menos magnífico. muito pelo contrário, tenho me divertido bastante jogando e até agora a história parece ser bem promissora.
esse jogo me lembrou outro, talvez meu favorito do genesis: shining force II. seu esquema de batalhas táticas mudaram minha "vida" - e talvez seja culpa dele que meu jogo favorito seja final fantasy tactics. me lembro que tudo em SF II era bom: os personagens eram cativantes, o sistema de batalha muito bem feito (e também deu origem a quase todos os tactics-rpgs de hoje em dia, feito tactics ogre ou disgaea, além do já mencionado final fantasy tactics), a história era profunda e os gráficos muito bonitos. e não foi meu espanto ao perceber que ano passado a sega lançou para o playstation 2 uma continuação da franquia: shining force neo.
shining force neo não tem absolutamente nada a ver com o clássico rpg para mega drive. é apenas mais um diablo da vida, onde você sai matando um bando de monstros, consegue itens especiais, uppa seu personagem para passar por áreas mais difíceis e zera o jogo. fazer de shining force um hack and slash já seria um crime gigantesco, mas não é só isso: a história é linear, quase beirando a idiotisse (segundo o próprio gamespot.com), e o som é terrível. os gráficos não são nada especiais para um ps2 - são baseados em anime, como tudo hoje em dia.
agora fica a esperança de que a seguencia de shining force neo (chamada shining force exa) respeite o que o jogo realmente era, ao invés de desrespeitar os fãs com um jogo porcaria como esse.
phantasy star IV é um jogo que saiu nos ultimos momentos de vida do video-game da sega (1994) e talvez por isso não tenha tido tanta atenção quanto a obra prima que é phantasy star II. mas isso não o faz um jogo menos magnífico. muito pelo contrário, tenho me divertido bastante jogando e até agora a história parece ser bem promissora.
esse jogo me lembrou outro, talvez meu favorito do genesis: shining force II. seu esquema de batalhas táticas mudaram minha "vida" - e talvez seja culpa dele que meu jogo favorito seja final fantasy tactics. me lembro que tudo em SF II era bom: os personagens eram cativantes, o sistema de batalha muito bem feito (e também deu origem a quase todos os tactics-rpgs de hoje em dia, feito tactics ogre ou disgaea, além do já mencionado final fantasy tactics), a história era profunda e os gráficos muito bonitos. e não foi meu espanto ao perceber que ano passado a sega lançou para o playstation 2 uma continuação da franquia: shining force neo.
shining force neo não tem absolutamente nada a ver com o clássico rpg para mega drive. é apenas mais um diablo da vida, onde você sai matando um bando de monstros, consegue itens especiais, uppa seu personagem para passar por áreas mais difíceis e zera o jogo. fazer de shining force um hack and slash já seria um crime gigantesco, mas não é só isso: a história é linear, quase beirando a idiotisse (segundo o próprio gamespot.com), e o som é terrível. os gráficos não são nada especiais para um ps2 - são baseados em anime, como tudo hoje em dia.
agora fica a esperança de que a seguencia de shining force neo (chamada shining force exa) respeite o que o jogo realmente era, ao invés de desrespeitar os fãs com um jogo porcaria como esse.
30.8.06
olha só que bacana: esse final de semana tem tortoise (sexta) e coco rosie (sábado) no circo voador. para quem ainda não sabe, não se pode perder a chance de conferir essas duas bandas norte-americanas sensacionais! já estou com meus ingressos garantidos e espero vê-los lá.
apenas a título de curiosidade, o tortoise é uma banda de post-rock do início dos anos 90. seu album millions now living will never die (acertei o nome? eu sempre confundo porque ele é longo...) é uma das peças chave no movimento, e também uma obra prima de marca maior.
o coco rosie é uma banda que une as duas irmãs coco e rosie (dã!). seu primeiro album, la maison de mon reve, é um trabalho lo-fi de primeira linha, com vários arranjos inusitados.
espero-os lá. :>
apenas a título de curiosidade, o tortoise é uma banda de post-rock do início dos anos 90. seu album millions now living will never die (acertei o nome? eu sempre confundo porque ele é longo...) é uma das peças chave no movimento, e também uma obra prima de marca maior.
o coco rosie é uma banda que une as duas irmãs coco e rosie (dã!). seu primeiro album, la maison de mon reve, é um trabalho lo-fi de primeira linha, com vários arranjos inusitados.
espero-os lá. :>
29.8.06
os mutantes fizeram uma apresentação nos estados unidos há pouco tempo atrás. certo, certo, a primeira pergunta quem vem à cabeça é "como assim"? a segunda é "eles não acabaram faz tempo"? a terceira, que só chega após ler o review do show que a pitchfork fez (você pode ler aqui: pitchfork feature: live: os mutantes) é "como assim, a rita lee não foi"? e a quarta, que faz a casa cair: "como assim a zélia duncan substituiu rita lee"?!?
acho que é até desnecessário continuar o post sobre esse show, embora, no geral, a pitchfork tenha falado muito bem do show. claro que deve ser genial ver os irmãos sérgio e arnaldo no palco, mas sem a rita lee perde muito da graça. e com a zélia duncan, perde quase toda graça.
ao menos, vale a pena a lida na matéria.
acho que é até desnecessário continuar o post sobre esse show, embora, no geral, a pitchfork tenha falado muito bem do show. claro que deve ser genial ver os irmãos sérgio e arnaldo no palco, mas sem a rita lee perde muito da graça. e com a zélia duncan, perde quase toda graça.
ao menos, vale a pena a lida na matéria.
21.8.06
ok. death note.
estou lendo este mangá agora depois de um tempão e depois de várias pessoas o terem recomendado para mim. realmente a história me surpreendeu de início - olhando apenas para ilustrações você nem imagina que o mangá se leva a sério, e que tem temática policial, envolvendo detetives, investigações e o sobrenatural (o que é bem bacana, porque da a este título um sabor todo diferente dos mangás que envolvem conflitos criminais e policiais).
a trama gira sempre em torno de yagami raito (ou como gostaria a autora, yagami light), um rapaz comum de 17 anos, que ao sair de uma aula do colégio, acha um estranho caderno escuro no chão, onde na capa está escrito, em inglês, "death note". ao abrir o caderno, light vê instruções de "como usar" o caderno - é um caderno da morte, onde, ao se escrever o nome de uma pessoa, esta mesma morre de um ataque de coração quarenta segundos após ter seu nome escrito.
logo após testar o caderno, entra em cena ryuuku (ou ryuk), um shinigami, ou deus da morte. o caderno pertencia a ele, mas o deixou cair no mundo humano. o deus, então, teria de ficar perto do humano que o pegou até que este morra ou abdique do uso do death note.
esse é apenas o comecinho da história, que vai ficando cada vez mais tensa - o aparecimento de L, o detetive mais famoso do mundo, só deixa a trama principal do mangá mais excitante.
mas, exatamente no meio do mangá, a autora comete um erro imperdoável, que é continuar a série quando ela deveria acabar. logo após esse erro, a personalidade de yagami light fica estranha (ela perde o brilho) e o mangá fica um pouco mais previsível e bem desinteressante (até a galera que faz os scanlations parece ter percebido isso, porque os scans ficam horrorosos após o meio da série). eu mesmo estou empurrando a série (estou no capítulo 76) e tá ficando difícil.
vamos ver se alguma surpresa me aguarda, mas estou achando complicado. existem alguns autores que não sabem quando terminar uma boa série (não é mesmo, senhor toriyama akira?) e outros que a terminam rapido demais (não é mesmo, senhor togashi yoshihiro?).
estou lendo este mangá agora depois de um tempão e depois de várias pessoas o terem recomendado para mim. realmente a história me surpreendeu de início - olhando apenas para ilustrações você nem imagina que o mangá se leva a sério, e que tem temática policial, envolvendo detetives, investigações e o sobrenatural (o que é bem bacana, porque da a este título um sabor todo diferente dos mangás que envolvem conflitos criminais e policiais).
a trama gira sempre em torno de yagami raito (ou como gostaria a autora, yagami light), um rapaz comum de 17 anos, que ao sair de uma aula do colégio, acha um estranho caderno escuro no chão, onde na capa está escrito, em inglês, "death note". ao abrir o caderno, light vê instruções de "como usar" o caderno - é um caderno da morte, onde, ao se escrever o nome de uma pessoa, esta mesma morre de um ataque de coração quarenta segundos após ter seu nome escrito.
logo após testar o caderno, entra em cena ryuuku (ou ryuk), um shinigami, ou deus da morte. o caderno pertencia a ele, mas o deixou cair no mundo humano. o deus, então, teria de ficar perto do humano que o pegou até que este morra ou abdique do uso do death note.
esse é apenas o comecinho da história, que vai ficando cada vez mais tensa - o aparecimento de L, o detetive mais famoso do mundo, só deixa a trama principal do mangá mais excitante.
mas, exatamente no meio do mangá, a autora comete um erro imperdoável, que é continuar a série quando ela deveria acabar. logo após esse erro, a personalidade de yagami light fica estranha (ela perde o brilho) e o mangá fica um pouco mais previsível e bem desinteressante (até a galera que faz os scanlations parece ter percebido isso, porque os scans ficam horrorosos após o meio da série). eu mesmo estou empurrando a série (estou no capítulo 76) e tá ficando difícil.
vamos ver se alguma surpresa me aguarda, mas estou achando complicado. existem alguns autores que não sabem quando terminar uma boa série (não é mesmo, senhor toriyama akira?) e outros que a terminam rapido demais (não é mesmo, senhor togashi yoshihiro?).
17.8.06
i just got a feeling. i don't know if it means pressing the same button over and over again, or if i'm doomed to be a complete faillure. but i got this feeling itching my spine that someday something will happen for me. maybe not here, maybe not where exactly i plan to, but something will take place, and it'll be huge. and that only got bigger after reading nineteen volumes of beck.
of course; i never shared any dream with my band mates, nor did have a special sort of vibe when sellecting a guitar from a shop. but let's face it, the real world isn't so romantic. even if my dreams rests in the figure of a cartoon named maho, even if i'll never be able to put out a show for more than 20 fans, i want to build something that i can think forever as 'great'.
the pathway to success is a tough one; and i need to practice more and more and more until i become on the edge of perfection within my limits. i'll only know if this vibe i'm feeling right now is bullshit when i'm on the edge, on a peek, with a foot on the air and the other in the ground. only then i'll know if i'll fly or if i'll fall and meet death. but at least i'll make the best out of myself, and wont die regreting something! and who knows? the odds are against it, but i may even fly!
nothing will hold me back now. thank you, beck. for giving me this utterly huge boost of confidence. i needed you in this time of my life, full of doubts and dissapointments. to know that one share the same dreams as myself, to know that it might even happen to gramps like me, to know it take years and years of practice and hard training for something to happen, makes me hopeful again.
once i was koyuki, and maybe the years and the disaproval and hardships i've been through made me different. but it still is the same spirit, i'm still a kid inside, waiting for something to happen. no longer i will wait! now i will take the step foward, just like you did back then when you want to regroup. i have to make it happen! this is my only shot in this life! this is what i was meant for! i have to make it!
i have dreams too! it's good to be able to dream so vividly again, to live an experience inside myself, to have the conditions to be able to make the choices i have to make! i'm not alone in this. i have MYSELF again.
THANK YOU, MONGOLIAN CHOP SQUAD
of course; i never shared any dream with my band mates, nor did have a special sort of vibe when sellecting a guitar from a shop. but let's face it, the real world isn't so romantic. even if my dreams rests in the figure of a cartoon named maho, even if i'll never be able to put out a show for more than 20 fans, i want to build something that i can think forever as 'great'.
the pathway to success is a tough one; and i need to practice more and more and more until i become on the edge of perfection within my limits. i'll only know if this vibe i'm feeling right now is bullshit when i'm on the edge, on a peek, with a foot on the air and the other in the ground. only then i'll know if i'll fly or if i'll fall and meet death. but at least i'll make the best out of myself, and wont die regreting something! and who knows? the odds are against it, but i may even fly!
nothing will hold me back now. thank you, beck. for giving me this utterly huge boost of confidence. i needed you in this time of my life, full of doubts and dissapointments. to know that one share the same dreams as myself, to know that it might even happen to gramps like me, to know it take years and years of practice and hard training for something to happen, makes me hopeful again.
once i was koyuki, and maybe the years and the disaproval and hardships i've been through made me different. but it still is the same spirit, i'm still a kid inside, waiting for something to happen. no longer i will wait! now i will take the step foward, just like you did back then when you want to regroup. i have to make it happen! this is my only shot in this life! this is what i was meant for! i have to make it!
i have dreams too! it's good to be able to dream so vividly again, to live an experience inside myself, to have the conditions to be able to make the choices i have to make! i'm not alone in this. i have MYSELF again.
THANK YOU, MONGOLIAN CHOP SQUAD
9.8.06
vocês gostam de macintosh? eu amo. seja pelo design robusto, seja pelo sistema operacional impecável, seja pela segurança ao navegar na rede, seja pelo alto desempenho de programas gráficos e de audio, ele é quase perfeito. ou deveria dizer era, simplesmente pelo fato de que a apple decidiu ignorar o slogan mais famoso de todas as empresas de computador ("think different") ao abandonar o chip power pc por intel.
não que isso faça dos macintosh computadores piores ou menos valorizados, longe disso. os novos processadores da intel estão entre os melhores do mercado, e o novo desktop intel-apple é realmente de tirar o chapéu em termos de perfomance. mas será que o g6 não seria melhor?
andei lendo um textos na internet de que a IBM já começou há algum tempo a feitura dos novos processadores power - o tão esperado G6. do jeito que as coisas estão indo, com certeza eles darão um pau bonito no xeon - o processador intel que a apple colocou em seu ultimo desktop. então, por que a apple fez a troca para a intel, se esta sacrificava o slogan da companhia (isso de uma empresa que se diz "design related") e computadores absurdamente potentes? apenas para abocanhar fatias novas de mercado - e assim, traindo seus consumidores antigos? não sei não. acho que existe mais coisa, e apenas não é revelado para nós.
enquanto isso, vou ver se consigo um mac mini intel. que me desculpem os usuários de pcs, mas Mac OS é excencial. :)
não que isso faça dos macintosh computadores piores ou menos valorizados, longe disso. os novos processadores da intel estão entre os melhores do mercado, e o novo desktop intel-apple é realmente de tirar o chapéu em termos de perfomance. mas será que o g6 não seria melhor?
andei lendo um textos na internet de que a IBM já começou há algum tempo a feitura dos novos processadores power - o tão esperado G6. do jeito que as coisas estão indo, com certeza eles darão um pau bonito no xeon - o processador intel que a apple colocou em seu ultimo desktop. então, por que a apple fez a troca para a intel, se esta sacrificava o slogan da companhia (isso de uma empresa que se diz "design related") e computadores absurdamente potentes? apenas para abocanhar fatias novas de mercado - e assim, traindo seus consumidores antigos? não sei não. acho que existe mais coisa, e apenas não é revelado para nós.
enquanto isso, vou ver se consigo um mac mini intel. que me desculpem os usuários de pcs, mas Mac OS é excencial. :)
1.8.06
justo quando resolvo voltar com esse blog, meu computador resolve morrer; ele já estava com várias partes avariadas, como dois dos três slots de ram com mal contato, mas ainda assim funcionava. agora, após dois picos de luz seguidos aqui em casa, não mais. talk about the bad things about living at barra!
portanto, estarei um pouco ausente da internet, ao menos até adquirir uma máquina nova. provavelmente isso vai demorar um pouco, então estarei escrevendo ou de alguma lan-house ou do computador de meu irmão (como faço agora).
portanto, estarei um pouco ausente da internet, ao menos até adquirir uma máquina nova. provavelmente isso vai demorar um pouco, então estarei escrevendo ou de alguma lan-house ou do computador de meu irmão (como faço agora).
30.7.06
26.7.06
vocês já leram um mangá chamado beck? provavelmente eu já falei dele aqui (justamente por ser minha HQ favorita), mas não custa repetir porque é bom.
beck é um mangá relativamente recente (2003, talvez?) escrito e desenhado por harold sakuishi. conta a história de como koyuki, um rapaz de 14 anos sem nenhuma grande perspectiva na vida, muda após conhecer minami ryusuke, garoto de 16 anos (é mesmo? todos os personagens da série parecem que têm mais) e guitarrista soberbo.
koyuki, então, embarca fundo no mundo da música, começa a ter aulas de guitarra e aprofundar seu relacionamento com minami maho, irmã de ryusuke e a personagem mais apaixonante de todos os tempos que alguém poderia criar num mangá. eventualmente, koyuki entra para a banda de ryusuke, chamada beck - a banda foi batizada com esse nome por conta do cachorro esquisitíssimo de ryusuke, que tem esse nome. quanto ao relacionamento de maho e o garoto, leiam o mangá!
esse foi um dos poucos mangás que conseguiu mudar minha vida. simplesmente por me identificar com quase tudo existente nele: as referências musicais, o que é estar numa banda, os relacionamentos, etc. vale muito a pena!
swimming bare, under the moon~
beck é um mangá relativamente recente (2003, talvez?) escrito e desenhado por harold sakuishi. conta a história de como koyuki, um rapaz de 14 anos sem nenhuma grande perspectiva na vida, muda após conhecer minami ryusuke, garoto de 16 anos (é mesmo? todos os personagens da série parecem que têm mais) e guitarrista soberbo.
koyuki, então, embarca fundo no mundo da música, começa a ter aulas de guitarra e aprofundar seu relacionamento com minami maho, irmã de ryusuke e a personagem mais apaixonante de todos os tempos que alguém poderia criar num mangá. eventualmente, koyuki entra para a banda de ryusuke, chamada beck - a banda foi batizada com esse nome por conta do cachorro esquisitíssimo de ryusuke, que tem esse nome. quanto ao relacionamento de maho e o garoto, leiam o mangá!
esse foi um dos poucos mangás que conseguiu mudar minha vida. simplesmente por me identificar com quase tudo existente nele: as referências musicais, o que é estar numa banda, os relacionamentos, etc. vale muito a pena!
swimming bare, under the moon~
22.7.06
ah, sobre jogos...
estou jogando kingdom hearts: chain of memories, para game boy advance. resolvi pegar o jogo na iminência de jogar a continuação, kingdom hearts 2, já que gostei bastante do primeiro título da série (que, assim como a continuação, também é para o playstation 2). esse jogo para GBA, então, é como se fosse um kingdom hearts 1.5 - ele serve para fazer o elo entre a história dos dois jogos do ps2.
assim como no primeiro título da série, o grande atrativo do jogo é ver como os personagens da disney (donald, goofy, jiminy the cricket, etc) interagem com os da square (cloud, squall, aerith, etc) de maneira convincente - nada parece fora do lugar e até mesmo os desenhos se entendem e são visualmente harmônicos. a história também é boa, mas o jogo assume de imediato que você jogou kingdom hearts e terminou a aventura. isso restringe um pouco, portanto, o público alvo do jogo, mas não tira seu charme.
quanto ao gameplay, o jogo tem um sistema de cartinhas interessante no começo, mas que logo fica chato porque restringe muito suas opções (porra, porque o sora simplesmente não pode sair batendo em todo mundo com sua keyblade como no kingdom hearts sem se preocupar se vai ter sua carta "quebrada"?). a história das cartinhas, de início, também parece envolver um esquema tático maior, mas na verdade é tudo furada e você só precisa botar um bando de carta de valor alto no seu baralho para detonar qualquer inimigo que aparecer na sua frente. a square poderia ter desenvolvido melhor o sistema de jogo, já que os gráficos são bonitos, as músicas são boas e os efeitos sonoros bacanas (tem até algumas vozes gravadas, o que para um portátil sempre é impressionante).
ao menos esse jogo não foi uma decepção feito o final fantasy tactics advance. thumbs up!
estou jogando kingdom hearts: chain of memories, para game boy advance. resolvi pegar o jogo na iminência de jogar a continuação, kingdom hearts 2, já que gostei bastante do primeiro título da série (que, assim como a continuação, também é para o playstation 2). esse jogo para GBA, então, é como se fosse um kingdom hearts 1.5 - ele serve para fazer o elo entre a história dos dois jogos do ps2.
assim como no primeiro título da série, o grande atrativo do jogo é ver como os personagens da disney (donald, goofy, jiminy the cricket, etc) interagem com os da square (cloud, squall, aerith, etc) de maneira convincente - nada parece fora do lugar e até mesmo os desenhos se entendem e são visualmente harmônicos. a história também é boa, mas o jogo assume de imediato que você jogou kingdom hearts e terminou a aventura. isso restringe um pouco, portanto, o público alvo do jogo, mas não tira seu charme.
quanto ao gameplay, o jogo tem um sistema de cartinhas interessante no começo, mas que logo fica chato porque restringe muito suas opções (porra, porque o sora simplesmente não pode sair batendo em todo mundo com sua keyblade como no kingdom hearts sem se preocupar se vai ter sua carta "quebrada"?). a história das cartinhas, de início, também parece envolver um esquema tático maior, mas na verdade é tudo furada e você só precisa botar um bando de carta de valor alto no seu baralho para detonar qualquer inimigo que aparecer na sua frente. a square poderia ter desenvolvido melhor o sistema de jogo, já que os gráficos são bonitos, as músicas são boas e os efeitos sonoros bacanas (tem até algumas vozes gravadas, o que para um portátil sempre é impressionante).
ao menos esse jogo não foi uma decepção feito o final fantasy tactics advance. thumbs up!
vocês já escutaram kyuss?
ultimamente tenho escutado bastante - realmente stoner metal é perfeito para gastação, ou para quando se está transtornado com alguma coisa. e as letras do album blues for the red sun, minimalistas, humoristicamente negras e sarcásticas reforçam a sensação de que é um tipo de música ótima para se escutar quando se está indo para uma boate (o problema disso é que nenhuma música que você escutar na boate será tão boa quanto, salvo por algumas excessões como radiohead), ou em casa quando se está fazendo um trabalho.
isso sem contar as influências óbvias do psicodelismo dos anos 60 em várias composições, principalmente nas instrumentais - umas, feito molten universe, realmente sensacionais. parece um black sabbath nascido nos anos 60. muito bom.
falando de sons obscuros, esse album também procura explorar alguns sons soturnos, principalmente pelo fato de que josh homme (que depois veio a formar o excelente queens of the stone age) plugava sua guitarra em amplificadores de baixo para aquele ganho extra nas frequências graves. claro que o enfoque é bem mais metaleiro do que o queens, principalmente pela voz limitada do vocalista andy garcia. mas ainda assim é interessante ver que vários clichês criados por josh homme já estavam lá, inclusive alguns riffs que acredito que tenham sido reutilizados em albuns do queens.
vale a pena a escuta, para aqueles desavisados que desconhecem a banda.
ultimamente tenho escutado bastante - realmente stoner metal é perfeito para gastação, ou para quando se está transtornado com alguma coisa. e as letras do album blues for the red sun, minimalistas, humoristicamente negras e sarcásticas reforçam a sensação de que é um tipo de música ótima para se escutar quando se está indo para uma boate (o problema disso é que nenhuma música que você escutar na boate será tão boa quanto, salvo por algumas excessões como radiohead), ou em casa quando se está fazendo um trabalho.
isso sem contar as influências óbvias do psicodelismo dos anos 60 em várias composições, principalmente nas instrumentais - umas, feito molten universe, realmente sensacionais. parece um black sabbath nascido nos anos 60. muito bom.
falando de sons obscuros, esse album também procura explorar alguns sons soturnos, principalmente pelo fato de que josh homme (que depois veio a formar o excelente queens of the stone age) plugava sua guitarra em amplificadores de baixo para aquele ganho extra nas frequências graves. claro que o enfoque é bem mais metaleiro do que o queens, principalmente pela voz limitada do vocalista andy garcia. mas ainda assim é interessante ver que vários clichês criados por josh homme já estavam lá, inclusive alguns riffs que acredito que tenham sido reutilizados em albuns do queens.
vale a pena a escuta, para aqueles desavisados que desconhecem a banda.
21.7.06
decidi voltar pra música pop, pro azul e pros pensamentos do passado. decidi reler algumas coisas que estavam aqui, e vi que eram belas e ingênuas, mas eram eu. e a volta não é para ser promissora, não é para contar historinhas. com "vencendo a batalha mas perdendo a guerra" eu vivi momentos difíceis e depositava as historinhas no fundo preto. mas eu nunca fui preto, o azul condiz com quem sou, assim como a música pop. foi uma das músicas que mudou minha vida e agora está na hora de mais uma mudança. escrevendo bem menos do que um dia escrevi, ou então sendo tão saudosista como sempre fui. talvez eu não esteja voltando e sim apenas procurando novos ares para respirar, ou ainda me encontrando comigo novamente e com tudo aquilo que fui. talvez tenha sido isso que o i-ching quis dizer quando estou cada vez mais buscando deixar-me levar e contemplar. os resultados vêm com o passar das estações. são importantíssimos.
mas eu decidi também não abandonar. e já que houve tempo para que a cor desse blog realmente possa ser vista como azul e fria, manter a batalha viva também é uma opção. agora eu não vou mais largar, agora eu vou procurar a melhor maneira de viver o preto, o azul e os cinzas, tão belos cinzas, que sempre me fizeram enxergar diferente. a cor das nuvens quando resolver chover, a cor dos olhos quando resolvem expressar, a cor da pele quando resolve suar. a minha cor favorita.
sejam bem vindos de volta a mais música pop. e quem sabe, com um pouquinho de batalha também. :>
mas eu decidi também não abandonar. e já que houve tempo para que a cor desse blog realmente possa ser vista como azul e fria, manter a batalha viva também é uma opção. agora eu não vou mais largar, agora eu vou procurar a melhor maneira de viver o preto, o azul e os cinzas, tão belos cinzas, que sempre me fizeram enxergar diferente. a cor das nuvens quando resolver chover, a cor dos olhos quando resolvem expressar, a cor da pele quando resolve suar. a minha cor favorita.
sejam bem vindos de volta a mais música pop. e quem sabe, com um pouquinho de batalha também. :>
20.7.06
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