7.11.03

Prepare your shoes not to come back soon, prepare your heart not to stop too soon. You cannot walk with us. One step inside doesn't mean you understand, one step inside doesn't mean I'm yours. In your world my feet are out of step, my
arms don't move, my hand won't grab. I will never read your stupid map, so don't
call me incomplete, you are the freak.

Essa música explica tanta coisa que já senti...

5.11.03

Acabei de voltar do barrashopping - me encontrei com LP e Míriam lá. Passamos um momento muito agradável. Rimos bastante e o tempo passou num flash.

É muito bom saber que temos amigos para bater um bom papo, para nos divertirmos e para rir junto. Estava sentindo falta de programas assim.

Ando acreditando cada vez mais que os melhores programas são aqueles feitos com poucas pessoas onde se bate um papo legal, descontraído, interessante e inteligente. E foi o que aconteceu hoje.

Obrigado, LP e Miriam. Foi uma noite fera e revigorante.
Um amigo meu que atende pelo nick airstrike costumava me dizer que, depois que eu pegasse o disco Neon Golden de uma banda alemã chamada The Notwist, eu não seria o mesmo. Ele me dizia também que eu ficaria viciado na banda e não conseguiria parar de escutar.

Dito e feito.

The Notwist foi uma das melhores coisas que me aconteceu nos ultimos tempos. E eu estou falando sério. Profundidade musical, profundidade lírica e profundidade conceitual. The Notwist tem tudo isso.

O All Music Guide diz que o disco é indie eletronica.

Confiram. É muito bom.

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Estou tentando escolher um desenho meu para postar no fotolog, mas não estou encontrando nada de interessante. Meus desenhos não têm saído legais e eu ando cada vez mais crítico com meu próprio trabalho. Sei que por um lado isso me ajuda pois me faz querer melhorar. O problema é que não sei como atingir esse improvement. Estacionei e não sei como tirar o carro. Droga.

Falando em fotolog, descobri um fotolog muito divertido, de um rapaz americano chamado cypher. Ele tira foto de tudo que come durante o dia (geralmente, café da manhã, almoço e jantar) e mostra um pouco da cultura e da vida dia-a-dia do norte americano. É um dos flogs mais interessantes que já vi, pois é inteiramente conceitual - e esse conceito é extremamente simples e interessante.

Não sei se as pessoas vêem o fotolog dele da maneira que eu vejo, mas ainda assim é interessante dar uma olhada.

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Não fui a faculdade hoje de novo. Minha gripe está brabíssima. Quero ver se melhoro até amanhã, pois preciso ir a aula e preparar as coisas para projeto. Estou completamente estagnado esse período. Eu preciso sair desse marasmo que me toma. Mas está difícil. São tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo...

Mas a principal decisão já foi tomada: eu. quero. ser. feliz. O que não me fazer bem, eu vou descartar. Sei que pode ser uma decisão radical e que, se não pensarmos direito, podemos tirar de nossa vida coisas que são importantes. Mas eu não disse que não vou pensar. Eu apenas me cansei de estar com pessoas, de fazer coisas, de ter planos que não me fazem bem. Vou ser um pouquinho egoísta sim.

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Eu também decidi voltar com os posts grandes neste blog. E também decidi mudar um pouco o rumo que ele vai tomar. Ele está instrospectivo e amargo demais. Eu sinto falta de escrever sobre cultura, de voltar a postar meus textos, meus poemas, algumas músicas...

Eu preciso disso.

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Está na hora de voltar a ser o popplagið.

Mas vamos esperar mais um pouquinho. As mudanças sempre precisam ser feitas com calma ou elas não dão certo. Obviamente, vocês devem estar achando que estou voltando ao passado, ao retomar o nome popplagið. Mas não tem nada a ver. Eu apenas estou voltando ao que eu era, mas com tudo que aprendi...

Hmmm... então é diferente... Acho que não vou voltar com popplagið não...

Acho que vou adotar nýja lagið... :)
Eu queria falar com uma pessoa hoje, mas até agora (quase meia noite), ela não entrou...

...*suspiro*...

Hoje não foi um dia legal. Quando acordei estava fodido de gripe - quase me sufoquei uma hora por não conseguir respirar - e acabei não indo a faculdade. Fiquei em casa descansando, tomando remédio e chá.

Não comi nada o dia inteiro e quando eu e meu irmão resolvemos pedir algo, tivemos uma discusão fodida. Acontece. Depois de pedir uma pizza que eu não queria comer, ainda descubro que a puta da empregada comeu quase todo meu pedaço.

Então eu estou aqui, postando, chateado, com fome. Eu tenho que me acalmar ou essa gripe não vai passar.

É muito legal passar o dia inteiro apenas com 2 ovos mexidos, 2 colheres de sopa de purê de batata e uma fatia de pizza na barriga. Se bem que eu não como muito mesmo...

...*suspiro*...

why does life have to SUCK sometimes?

4.11.03

O fotolog voltou, mas agora estou com problemas nos comentários aqui do blog...

3.11.03

Sentimentos. Relacionamentos. Tudo na minha vida acontece de maneira intensa. Tudo na minha vida segue um padrão aparentemente pré estabelecido por alguma força maior. Essa força me leva a fazer besteirinhas e a pessoas que eu amo muito se afastarem ou fazerem besteironas.

Não estou me sentindo bem. Esse post é sobre o Tim Festival. E eu queria que quinta feira nunca tivesse acabado. Sexta feira foi o dia perfeito. E sábado pôs tudo a perder. Existem pessoas que não vão entender nada do que estou escrevendo. Existem pessoas que vão ficar chateadas com o que estão lendo. Mas eu preciso escrever. Já que não quero nem posso contar para ninguém, ao menos a música rock precisa saber.

O show da Beth Gibbons foi explendoroso. Principalmente a jam realizada no final de "Funny Time of the Year". Um post-rock dos bons - quando ninguém esperava.

Não vi K.D. Lang, porque não gosto.

Sexta feira foi um dia gostoso. Cheguei cedo e peguei o Whirlwind Heat - uma grande promessa no quesito rock and roll. Logo após, tocou uma banda brasileira, Fellini, que nem merece ser citada aqui.

O Super Furry Animals veio em seguida, para mostrar o melhor show da noite. Músicas lindas como Hello Sunshine, uma produção visual de primeira e uma crítica aos governantes em geral - especialmente a Bush. Fera.

Rapture tocou em seguida para ser apenas melhor do que eu esperava. O esperado White Stripes não fez nada além do que eu esperava - foi um show divertido e barulhento. A Meg White canta melhor do toca bateria e isso é fato. Talvez até toque teclado melhor do que bateria. O Jack White é um roqueiro de primeira. Mas a versão sem baixo de Seven Nation Army decepcionou.

Cansado, não vi o show do Gotan Project inteiro, mas o pouco que vi me agradou. Eles sabem o que fazem.

Sábado. Antes de ir ao MAM, bebi com Inês e Clarice. Chegando lá, encontrei a Cecília, amiga que não via a um tempo e isso me agradou. Ao entrar no TIM STAGE, tudo estava bem - a primeira música tocada pelo trio indie (Zé, Gordinho e Edinho) foi Pot Kettle Back do maravilhoso Wilco.

Peaches, a Tati quebra barraco importada, tocou em seguida. Nisso, a noite começou a decair até um desfecho lamentável onde terminei chorando de decepção.

Dormi na casa da Inês e conheci o violonista do Tira Poeira (irmão dela) - um cara legal. O som deles merece sucesso. Pena que não pude conferir. O White Stripes atrapalhou. Se bem que nada na sexta atrapalhou.

Pff... Estou me lembrando de uma coisa contraditória agora...

Está na hora de ir. Estou com vontade de vomitar. De novo.