Todo samba tem um refrão para levantar o bloco
11.7.03
9.7.03
7.7.03
Acordou coçando os olhos. Sim, a noite passada tinha sido boa e ele ainda estava com seu sabor na boca. Tinha tido ótimas notícias e estava se sentindo bem. Notícias que para ele significavam mais do que qualquer coisa usual, como faculdade, amigos e computadores. Sim, ela havia ligado. Sim, ela quase disse o que ele tanto esperava ouvir fazia algumas semanas.
Mexeu-se na cama se lembrando das ultimas palavras dela. Sua voz era como música para seus ouvidos. Embora não pudesse tocá-la, sentia-se no direito de imaginar, apenas imaginar, seu corpo em seus braços magros. Imaginava seus lábios molhados e finos, seu nariz arrebitado, seus olhos negros e sua pele branca. E ficava a maravilhar-se com o fato de que um dia talvez a beijasse, que um dia, talvez, esses olhos e essa boca fossem dele. Exclusivamente dele. Não que fosse um rapaz ciumento e possessivo, longe disso. Mas pensava que as vezes era bom ter um pouquinho de ciúmes. Só um pouquinho.
O problema era o quase. Essa incerteza o estava tirando do sério. E toda vez que pensava que ela podia estar confusa, que um outro alguém poderia roubar seu coraçãozinho, quase chorava. Estava com os olhos molhados e os dentes fincados no lençol da cama, quando percebeu. O que a incerteza não faz!!! Estava trêmulo. Mexendo-se de um lado para o outro. A pergunta, a pergunta, a pergunta! Como tomaría conta de seu espírito inquieto? Ela estava muito longe de onde ele estava agora. Mal sabia ele que ela fazia a mesma coisa, numa outra cama.
Trêmula, mexia-se de um lado para o outro com a inquietação e a dúvida. Mas sua dúvida era outra. Será que ele entendeu o que eu quis dizer? Será que ele percebeu que eu gosto dele? Será que ele percebeu que eu não quero que ele goste de mim?
Imaginava que os dois sofreriam se se gostassem. Não queria mais apaixonar-se por ninguém, mas tinha percebido que era tarde demais e que agora não teria mais volta. Existia apenas uma solução: fazer com que ele apenas a visse como amiga. Ela estava quase com certeza de que ele não a via assim. E ela não queria parar de falar com ele. O rapaz significava muito para a moça. Mais do que ele imaginava. Mas como ser apenas amigos?
O mesmo pensamento ocorreu ao rapaz, já escovando os dentes a essa hora. Se ela não gostar de mim, como ser apenas amigos? Como manter uma amizade depois de nossa intença relação? Cuspiu a pasta dental misturada com saliva e pôs a vestir-se para dirigir-se à faculdade. Não queria ir. Queria ligar para ela. Mas a incerteza o atrapalhava de tomar qualquer atitude brusca. Sorte que ela não estaria lá. Sorte? Mas como, se tudo o que ele queria era vê-la. Se contradizia. Dobrava as pernas e tremia.
Se contradizia. Eu não quero, mas quero. Saiu do chuveiro e enrolou-se na toalha, um pouco molhada pelo descuido que tinha com o banheiro. Sentiu um pequeno calafrio nos seios pequenos quando saiu do banheiro de sua suíte. A dúvida. A dúvida. Queria falar com ele, mas não se permitia. Ela que havia de lhe procurar. Sabia que esse pensamento não lhe levaria a nada, mas no fundo gostaria que o homem que fosse atrás da mulher. Gostaria de ser apenas passiva. E ele estava se esforçando ao máximo para ser ativo. Mesmo sendo tão feminino. Mesmo sendo tão... apaixonante. Sem saber que é. Ao menos na visão dela.
Queria vê-la a qualquer custo. Mas não podia. Fechou-se em si mesmo e não ligou.
Queria vê-lo a qualquer custo. Mas não podia. Fechou-se em si mesmo e esperou.
Falta de ação, falta de compreensão e falta de otimismo. Complicação de relacionamentos.
Mexeu-se na cama se lembrando das ultimas palavras dela. Sua voz era como música para seus ouvidos. Embora não pudesse tocá-la, sentia-se no direito de imaginar, apenas imaginar, seu corpo em seus braços magros. Imaginava seus lábios molhados e finos, seu nariz arrebitado, seus olhos negros e sua pele branca. E ficava a maravilhar-se com o fato de que um dia talvez a beijasse, que um dia, talvez, esses olhos e essa boca fossem dele. Exclusivamente dele. Não que fosse um rapaz ciumento e possessivo, longe disso. Mas pensava que as vezes era bom ter um pouquinho de ciúmes. Só um pouquinho.
O problema era o quase. Essa incerteza o estava tirando do sério. E toda vez que pensava que ela podia estar confusa, que um outro alguém poderia roubar seu coraçãozinho, quase chorava. Estava com os olhos molhados e os dentes fincados no lençol da cama, quando percebeu. O que a incerteza não faz!!! Estava trêmulo. Mexendo-se de um lado para o outro. A pergunta, a pergunta, a pergunta! Como tomaría conta de seu espírito inquieto? Ela estava muito longe de onde ele estava agora. Mal sabia ele que ela fazia a mesma coisa, numa outra cama.
Trêmula, mexia-se de um lado para o outro com a inquietação e a dúvida. Mas sua dúvida era outra. Será que ele entendeu o que eu quis dizer? Será que ele percebeu que eu gosto dele? Será que ele percebeu que eu não quero que ele goste de mim?
Imaginava que os dois sofreriam se se gostassem. Não queria mais apaixonar-se por ninguém, mas tinha percebido que era tarde demais e que agora não teria mais volta. Existia apenas uma solução: fazer com que ele apenas a visse como amiga. Ela estava quase com certeza de que ele não a via assim. E ela não queria parar de falar com ele. O rapaz significava muito para a moça. Mais do que ele imaginava. Mas como ser apenas amigos?
O mesmo pensamento ocorreu ao rapaz, já escovando os dentes a essa hora. Se ela não gostar de mim, como ser apenas amigos? Como manter uma amizade depois de nossa intença relação? Cuspiu a pasta dental misturada com saliva e pôs a vestir-se para dirigir-se à faculdade. Não queria ir. Queria ligar para ela. Mas a incerteza o atrapalhava de tomar qualquer atitude brusca. Sorte que ela não estaria lá. Sorte? Mas como, se tudo o que ele queria era vê-la. Se contradizia. Dobrava as pernas e tremia.
Se contradizia. Eu não quero, mas quero. Saiu do chuveiro e enrolou-se na toalha, um pouco molhada pelo descuido que tinha com o banheiro. Sentiu um pequeno calafrio nos seios pequenos quando saiu do banheiro de sua suíte. A dúvida. A dúvida. Queria falar com ele, mas não se permitia. Ela que havia de lhe procurar. Sabia que esse pensamento não lhe levaria a nada, mas no fundo gostaria que o homem que fosse atrás da mulher. Gostaria de ser apenas passiva. E ele estava se esforçando ao máximo para ser ativo. Mesmo sendo tão feminino. Mesmo sendo tão... apaixonante. Sem saber que é. Ao menos na visão dela.
Queria vê-la a qualquer custo. Mas não podia. Fechou-se em si mesmo e não ligou.
Queria vê-lo a qualquer custo. Mas não podia. Fechou-se em si mesmo e esperou.
Falta de ação, falta de compreensão e falta de otimismo. Complicação de relacionamentos.
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