13.8.04

honestamente: quanto vale uma amizade?
meu irmão é um fofo. ele acabou de chegar de viagem e, além de trazer o disco que eu havia pedido a ele (o Lifted or the story is in the soil, keep your ear to the ground do Bright Eyes), ainda trouxe outro presentinho: um par de headphones bem bacanas, com uma definição sonora ótima! estou usando-os neste exato momento, escutando bem alto cat power.

meu irmão esteve em londres por agora. ainda aproveitou para dar uma passadinha no país de gales e na espanha, no final da viagem. mas ele disse que o mais curtiu mesmo foi a capital inglesa.

eu fico dizendo que não, mas eu senti muitas saudades dele sim. meu irmão é uma das pessoas mais importantes na minha vida e eu dou graças a deus por ter um cara tão amigo, tão carinhoso, tão inteligente e tão maduro como irmão.

esse post é pra você, maninho: welcome back. :*

10.8.04

ontem, eu fiquei muito nervoso. e talvez, algo na minha vida esteja prestes a acontecer. é como eu estava falando para uma grande amiga, algum dia desses:

- os meses de agosto, setembro e outubro sempre me apresentam coisas novas. não sei se é o clima friozinho, se foram as mudanças que passei no início do ano ou se, simplesmente, são acasos do destino. o fato é que minha vida sempre acontece em agosto, setembro e outubro.

não quero falar mais que isso, porque sei que pode não acontecer. mas não custa ter um pouquinho de esperança, né?

9.8.04

daqui a pouco estou indo novamente para a puc. para as aulas de desenho industrial que já não me agradam nem um pouco. mas é algo que preciso terminar. preciso ganhar dinheiro, preciso arrumar um emprego, preciso adquirir minha independência financeira.

eu tenho vários problemas e acredito um deles ser o fato que não consigo fazer absolutamente nada se não estou estruturado (ou bem; não é necessariamente a mesma coisa) psicologicamente. ou seja, assuntos do coração. simples assim.

minha cabeça é simples mas meu coração não é. ele desvia dos caminhos óbvios, se complica todo, ajeita as coisas de maneira confusa e desenfreada e corre como nunca sempre. como todo coração de uma pessoa sadia, acredito. mas eu gostaria de dar menos ênfase a meus sentimentos.

eu só me atrapalho por causa deles. quando estou mal não consigo fazer nada, fico deprimido, cabisbaixo, de mal com o mundo, parecendo uma criança que não conseguiu o brinquedo que queria. embora eu esteja tentando mudar isso, forçando-me a cumprir meus compromissos, sejam eles banda, faculdade, trabalho ou cursos. mas, no fundo, não quero fazer nada.

quero é ficar bebendo o dia inteiro, afogando as mágoas em algum bar com algum doido cantando uma música brega alta, quietamente ouvindo uma música no disc man do meu irmão.

e querendo muito chorar mas se contendo.