29.7.04

Passei mais um dia com dor de garganta e gripe, em casa, jogando Ragnarok Online o tempo inteiro. É um joguinho viciante esse, mas cansa, pela falta de npcs competentes e de uma história elaborada como nos one-player rpgs.

Se bem que eu quero jogar Final Fantasy XI. Disseram-me que o jogo é um massive multi-player rpg com história densa e npcs cheios de quests interessantes. Quero só ver. Isso sem contar que FINAL FANTASY, porra.

Estou com saudades, porra...

28.7.04

vou dormir. bom dia.
como eu queria que respondessem quando falo, mesmo que aparentemente não existam sinais de que uma resposta é necessária. ainda está tudo guardado aqui: as lembranças, o sentimento, as fotos, as palavras, as músicas, o felipe. a gaveta onde estão guardadas as coisas está fechada. a única coisa que eu não consegui trancar na gaveta, teve que ficar no criado mudo. e ela ainda me atordoa todo dia na esperança de que um dia a resposta vai vir, esforço vão de uma mente atormentada.

a saudade me faz lembrar todo dia. todo dia.

27.7.04

Muse. Enfim, vou falar de Muse. Preparem-se, coloquem os sintos de segurança. Aliás, esse é um conselho que eu deveria dar a eu mesmo, já que eu sempre vou meio contra a onda. Se existe uma onda, é gostar de duas bandas, sendo elas Placebo e o já citado Muse. O Placebo nem merece menção no meu blog, é uma banda bem chatinha e em decadência. Já o Muse é bom. Mas não passa disso.

Existe algo que não me deixa gostar de Muse de maneira alguma. Tudo bem, Matthew é talvez o melhor vocalista da atualidade na música alternativa, as músicas são bem tocadas e, por favor, eles não são cópias do Radiohead - para serem cópias eles precisariam ser muito melhores, então não façam isso com os garotos -, eles tem um pingo de originalidade. Mas então, o que faz com que essa banda não me toque da maneira como outras?

Simples.

Em primeiro lugar, numa comparação forçadíssima, eu diria que eles são tão romanticos (no movimento musical-clássico) quanto um Lizt. Eles enfocam tudo num mesmo sentimento desesperado e "a-beira-da-morte". Mas aí está o erro: tudo. As músicas chegam a soar falsas depois de um tempo, pois não existe fluxo algum de emoções. Não existe uma baladinha simples, um roque and roul ou uma batida eletronica. É tudo épico, grandioso, pretensioso. E depois de um tempo, chega.

Em segundo, voltemos ao "movimento clássico": eles são romanticos. O romanticismo está ultrapasasado. Existem áreas sônicas que eles simplesmente não exploram musicalmente - ainda mais quando se faz a mesma coisa todo disco. Eu aposto que eles são pau-mandado de produtor.

Terceiro: você pode espernear, eu mesmo já disse que não parece, mas é fato - o vocalista da banda imita porque imita o Thom Yorke, do já citado Radiohead. Ele geme, ele grita, ele parece uma criança chorona. Acontece que o Thom Yorke tem uma gran-de vantagem sobre ele: ele criou isso.

Bem, acho que já dei motivos suficientes. Mas eu gosto de Muse. Really.

25.7.04

Hoje tem canvas tocando o primeiro disco inteiro do foo fighters na casa da matriz. Vamos? Será fera!

Acabei de voltar do ensaio da Lírio Branco. A música nova ("ignorar") está ficando muito boa e é a primeira, em muito tempo, a ter só 3 minutos e pouco. Ae! Graças a deus, eu tinha me cansado um pouco de fazer músicas gigantes.

Nada mais por hoje.