21.8.06

ok. death note.

estou lendo este mangá agora depois de um tempão e depois de várias pessoas o terem recomendado para mim. realmente a história me surpreendeu de início - olhando apenas para ilustrações você nem imagina que o mangá se leva a sério, e que tem temática policial, envolvendo detetives, investigações e o sobrenatural (o que é bem bacana, porque da a este título um sabor todo diferente dos mangás que envolvem conflitos criminais e policiais).

a trama gira sempre em torno de yagami raito (ou como gostaria a autora, yagami light), um rapaz comum de 17 anos, que ao sair de uma aula do colégio, acha um estranho caderno escuro no chão, onde na capa está escrito, em inglês, "death note". ao abrir o caderno, light vê instruções de "como usar" o caderno - é um caderno da morte, onde, ao se escrever o nome de uma pessoa, esta mesma morre de um ataque de coração quarenta segundos após ter seu nome escrito.

logo após testar o caderno, entra em cena ryuuku (ou ryuk), um shinigami, ou deus da morte. o caderno pertencia a ele, mas o deixou cair no mundo humano. o deus, então, teria de ficar perto do humano que o pegou até que este morra ou abdique do uso do death note.

esse é apenas o comecinho da história, que vai ficando cada vez mais tensa - o aparecimento de L, o detetive mais famoso do mundo, só deixa a trama principal do mangá mais excitante.

mas, exatamente no meio do mangá, a autora comete um erro imperdoável, que é continuar a série quando ela deveria acabar. logo após esse erro, a personalidade de yagami light fica estranha (ela perde o brilho) e o mangá fica um pouco mais previsível e bem desinteressante (até a galera que faz os scanlations parece ter percebido isso, porque os scans ficam horrorosos após o meio da série). eu mesmo estou empurrando a série (estou no capítulo 76) e tá ficando difícil.

vamos ver se alguma surpresa me aguarda, mas estou achando complicado. existem alguns autores que não sabem quando terminar uma boa série (não é mesmo, senhor toriyama akira?) e outros que a terminam rapido demais (não é mesmo, senhor togashi yoshihiro?).

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