bem, hoje foi um dia estranho. mas ao menos eu tive uma notícia boa: meu sexto sentido está funcionando a todo o vapor. eu deveria acreditar mais em meus instintos. bem. nem tanto. eu acreditei que gostaria, mas aparentemente fiz mal.
sry. do i really make you half of you?
20.8.04
18.8.04
é um pouco torturante ser lembrado todo dia de uma comemoração que você não poderá ir, embora queira muito e a presença de seus amigos seja garantida. ver em todos os lugares que tal festa existe, mas não para você. como se o mundo se fechasse num casulo florido, onde todas as cores do arco íris brilhassem dentro dele, e você ficasse do lado de fora, usando suas roupas aparentemente sem graça, seu cabelo aparentemente despenteado, sua barba aparentemente mal-feita e sua estima aparentemente baixa.
então você para e fica a olhar para o chão, como se contemplar os pés fosse mais importante do que as estrelas, e o passado volta correndo e te dá um tapinha nas costas. "e aí? sentiu minha falta?". você olha-o, sorri amarelo, mas não quer responder. porque você sabe que o passado é negro e os pensamentos são pesados, como aquela música que você compos muito tempo atrás com esse nome. ou de algo parecido com isso, tanto faz.
você começa a analizar a situação de sua vida atual e percebe que ela está uma bagunça. okay. nem tão bagunçada como já esteve. seu coração está mais calmo devido a uma estabilidade solitária na imensidão de razões de um ulisses. mas, ao mesmo tempo, se divide na decisão de continuar em frente, mesmo porque o caminho que foi escrito é tão ruim - se não pior - que o anterior.
e você volta a ouvir o tunts-tunts-tunts daquela celebração que você não poderá ir. e que talvez aquilo pudesse lhe ajudar um pouco e isso lhe confunde ainda mais. daí você pega seu instrumento, seja ele qual for, e toca uma música. se segue que lembras de seus trabalhos musicais e como existem diversas reclamações veladas dentro de si para consigo mesmo e outras que não pode revelar.
e o que vem a tona são, ainda, algumas certezas sobre a sua vida, sobre o patamar pré-estabelecido de colunas de concreto que as pessoas insistem em tentar quebrar.
"bah". você é simples. isso não vai acontecer.
então você para e fica a olhar para o chão, como se contemplar os pés fosse mais importante do que as estrelas, e o passado volta correndo e te dá um tapinha nas costas. "e aí? sentiu minha falta?". você olha-o, sorri amarelo, mas não quer responder. porque você sabe que o passado é negro e os pensamentos são pesados, como aquela música que você compos muito tempo atrás com esse nome. ou de algo parecido com isso, tanto faz.
você começa a analizar a situação de sua vida atual e percebe que ela está uma bagunça. okay. nem tão bagunçada como já esteve. seu coração está mais calmo devido a uma estabilidade solitária na imensidão de razões de um ulisses. mas, ao mesmo tempo, se divide na decisão de continuar em frente, mesmo porque o caminho que foi escrito é tão ruim - se não pior - que o anterior.
e você volta a ouvir o tunts-tunts-tunts daquela celebração que você não poderá ir. e que talvez aquilo pudesse lhe ajudar um pouco e isso lhe confunde ainda mais. daí você pega seu instrumento, seja ele qual for, e toca uma música. se segue que lembras de seus trabalhos musicais e como existem diversas reclamações veladas dentro de si para consigo mesmo e outras que não pode revelar.
e o que vem a tona são, ainda, algumas certezas sobre a sua vida, sobre o patamar pré-estabelecido de colunas de concreto que as pessoas insistem em tentar quebrar.
"bah". você é simples. isso não vai acontecer.
Assinar:
Postagens (Atom)