Não vai embora. Continua latejando. Continua vazio. Continua como sempre continuou. Só que dessa vez está durando mais. A insegurança, a incerteza. O medo, o receio. Sentimentos somados numa matemática onde 2 + 2 = 5. Because you're not there paying attention.
Não sei o que fazer. Se eu disser tudo, vão cuspir em cima de mim. Se eu não falar nada, deixarão-me só. Qual é o peso para se colocar na balança? Eu preciso equilibrar minha vida e a vida dos outros. Minhas incertezas atrapalham. Meu medo atrapalha. EU atrapalho.
Problemas na respiração, uma dor que sempre esteve lá mas que as vezes fingimos não existir. Fumar, fumar, fumar - até o ponto em que não se tem mais dinheiro para comprar cigarros e os pulmões já estão fodidos.
Eu deito em minha cama procurando conformo mas ela está quebrada. E o peito continua a doer. É quase como uma ânsia de vômito vinda do pulmão e do coração. Ouvir Beth Gibbons não está ajudando, obviamente, mas eu não consigo me mover.
Provavelmente, minha professora de let acharia esse texto um aborto em termos de clareza de idéias e organização do pensamento. Mas eu não estou tentando organizar nada e também não quero que ninguém avalie o que estou escrevendo aqui. Mesmo porque não tem muito sentido. Ou não.
Seu corpo é o meu corpo e seu corpo já faz parte da minha mão. O que eu coloco em meus desenhos faz parte de seu corpo. As idéias são claras mas os meios são obscuros. Vai perceber?
Vamos escutar emo e ficar felizes.
Não me apareça com suas roupas, com seu carinho, com suas dúvidas! Não me venha com seus questionamentos e com seu aprofundamento de tudo que é humano! Eu não quero mais escutar porque eu já não aguento mais!
(esse post não tem nada com nada, queridos. eu apenas saí escrevendo a esmo).
Ao som de Beth Gibbons & Rustin' Man - Spider Monkey
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