vocês gostam de macintosh? eu amo. seja pelo design robusto, seja pelo sistema operacional impecável, seja pela segurança ao navegar na rede, seja pelo alto desempenho de programas gráficos e de audio, ele é quase perfeito. ou deveria dizer era, simplesmente pelo fato de que a apple decidiu ignorar o slogan mais famoso de todas as empresas de computador ("think different") ao abandonar o chip power pc por intel.
não que isso faça dos macintosh computadores piores ou menos valorizados, longe disso. os novos processadores da intel estão entre os melhores do mercado, e o novo desktop intel-apple é realmente de tirar o chapéu em termos de perfomance. mas será que o g6 não seria melhor?
andei lendo um textos na internet de que a IBM já começou há algum tempo a feitura dos novos processadores power - o tão esperado G6. do jeito que as coisas estão indo, com certeza eles darão um pau bonito no xeon - o processador intel que a apple colocou em seu ultimo desktop. então, por que a apple fez a troca para a intel, se esta sacrificava o slogan da companhia (isso de uma empresa que se diz "design related") e computadores absurdamente potentes? apenas para abocanhar fatias novas de mercado - e assim, traindo seus consumidores antigos? não sei não. acho que existe mais coisa, e apenas não é revelado para nós.
enquanto isso, vou ver se consigo um mac mini intel. que me desculpem os usuários de pcs, mas Mac OS é excencial. :)
9.8.06
1.8.06
justo quando resolvo voltar com esse blog, meu computador resolve morrer; ele já estava com várias partes avariadas, como dois dos três slots de ram com mal contato, mas ainda assim funcionava. agora, após dois picos de luz seguidos aqui em casa, não mais. talk about the bad things about living at barra!
portanto, estarei um pouco ausente da internet, ao menos até adquirir uma máquina nova. provavelmente isso vai demorar um pouco, então estarei escrevendo ou de alguma lan-house ou do computador de meu irmão (como faço agora).
portanto, estarei um pouco ausente da internet, ao menos até adquirir uma máquina nova. provavelmente isso vai demorar um pouco, então estarei escrevendo ou de alguma lan-house ou do computador de meu irmão (como faço agora).
30.7.06
26.7.06
vocês já leram um mangá chamado beck? provavelmente eu já falei dele aqui (justamente por ser minha HQ favorita), mas não custa repetir porque é bom.
beck é um mangá relativamente recente (2003, talvez?) escrito e desenhado por harold sakuishi. conta a história de como koyuki, um rapaz de 14 anos sem nenhuma grande perspectiva na vida, muda após conhecer minami ryusuke, garoto de 16 anos (é mesmo? todos os personagens da série parecem que têm mais) e guitarrista soberbo.
koyuki, então, embarca fundo no mundo da música, começa a ter aulas de guitarra e aprofundar seu relacionamento com minami maho, irmã de ryusuke e a personagem mais apaixonante de todos os tempos que alguém poderia criar num mangá. eventualmente, koyuki entra para a banda de ryusuke, chamada beck - a banda foi batizada com esse nome por conta do cachorro esquisitíssimo de ryusuke, que tem esse nome. quanto ao relacionamento de maho e o garoto, leiam o mangá!
esse foi um dos poucos mangás que conseguiu mudar minha vida. simplesmente por me identificar com quase tudo existente nele: as referências musicais, o que é estar numa banda, os relacionamentos, etc. vale muito a pena!
swimming bare, under the moon~
beck é um mangá relativamente recente (2003, talvez?) escrito e desenhado por harold sakuishi. conta a história de como koyuki, um rapaz de 14 anos sem nenhuma grande perspectiva na vida, muda após conhecer minami ryusuke, garoto de 16 anos (é mesmo? todos os personagens da série parecem que têm mais) e guitarrista soberbo.
koyuki, então, embarca fundo no mundo da música, começa a ter aulas de guitarra e aprofundar seu relacionamento com minami maho, irmã de ryusuke e a personagem mais apaixonante de todos os tempos que alguém poderia criar num mangá. eventualmente, koyuki entra para a banda de ryusuke, chamada beck - a banda foi batizada com esse nome por conta do cachorro esquisitíssimo de ryusuke, que tem esse nome. quanto ao relacionamento de maho e o garoto, leiam o mangá!
esse foi um dos poucos mangás que conseguiu mudar minha vida. simplesmente por me identificar com quase tudo existente nele: as referências musicais, o que é estar numa banda, os relacionamentos, etc. vale muito a pena!
swimming bare, under the moon~
22.7.06
ah, sobre jogos...
estou jogando kingdom hearts: chain of memories, para game boy advance. resolvi pegar o jogo na iminência de jogar a continuação, kingdom hearts 2, já que gostei bastante do primeiro título da série (que, assim como a continuação, também é para o playstation 2). esse jogo para GBA, então, é como se fosse um kingdom hearts 1.5 - ele serve para fazer o elo entre a história dos dois jogos do ps2.
assim como no primeiro título da série, o grande atrativo do jogo é ver como os personagens da disney (donald, goofy, jiminy the cricket, etc) interagem com os da square (cloud, squall, aerith, etc) de maneira convincente - nada parece fora do lugar e até mesmo os desenhos se entendem e são visualmente harmônicos. a história também é boa, mas o jogo assume de imediato que você jogou kingdom hearts e terminou a aventura. isso restringe um pouco, portanto, o público alvo do jogo, mas não tira seu charme.
quanto ao gameplay, o jogo tem um sistema de cartinhas interessante no começo, mas que logo fica chato porque restringe muito suas opções (porra, porque o sora simplesmente não pode sair batendo em todo mundo com sua keyblade como no kingdom hearts sem se preocupar se vai ter sua carta "quebrada"?). a história das cartinhas, de início, também parece envolver um esquema tático maior, mas na verdade é tudo furada e você só precisa botar um bando de carta de valor alto no seu baralho para detonar qualquer inimigo que aparecer na sua frente. a square poderia ter desenvolvido melhor o sistema de jogo, já que os gráficos são bonitos, as músicas são boas e os efeitos sonoros bacanas (tem até algumas vozes gravadas, o que para um portátil sempre é impressionante).
ao menos esse jogo não foi uma decepção feito o final fantasy tactics advance. thumbs up!
estou jogando kingdom hearts: chain of memories, para game boy advance. resolvi pegar o jogo na iminência de jogar a continuação, kingdom hearts 2, já que gostei bastante do primeiro título da série (que, assim como a continuação, também é para o playstation 2). esse jogo para GBA, então, é como se fosse um kingdom hearts 1.5 - ele serve para fazer o elo entre a história dos dois jogos do ps2.
assim como no primeiro título da série, o grande atrativo do jogo é ver como os personagens da disney (donald, goofy, jiminy the cricket, etc) interagem com os da square (cloud, squall, aerith, etc) de maneira convincente - nada parece fora do lugar e até mesmo os desenhos se entendem e são visualmente harmônicos. a história também é boa, mas o jogo assume de imediato que você jogou kingdom hearts e terminou a aventura. isso restringe um pouco, portanto, o público alvo do jogo, mas não tira seu charme.
quanto ao gameplay, o jogo tem um sistema de cartinhas interessante no começo, mas que logo fica chato porque restringe muito suas opções (porra, porque o sora simplesmente não pode sair batendo em todo mundo com sua keyblade como no kingdom hearts sem se preocupar se vai ter sua carta "quebrada"?). a história das cartinhas, de início, também parece envolver um esquema tático maior, mas na verdade é tudo furada e você só precisa botar um bando de carta de valor alto no seu baralho para detonar qualquer inimigo que aparecer na sua frente. a square poderia ter desenvolvido melhor o sistema de jogo, já que os gráficos são bonitos, as músicas são boas e os efeitos sonoros bacanas (tem até algumas vozes gravadas, o que para um portátil sempre é impressionante).
ao menos esse jogo não foi uma decepção feito o final fantasy tactics advance. thumbs up!
vocês já escutaram kyuss?
ultimamente tenho escutado bastante - realmente stoner metal é perfeito para gastação, ou para quando se está transtornado com alguma coisa. e as letras do album blues for the red sun, minimalistas, humoristicamente negras e sarcásticas reforçam a sensação de que é um tipo de música ótima para se escutar quando se está indo para uma boate (o problema disso é que nenhuma música que você escutar na boate será tão boa quanto, salvo por algumas excessões como radiohead), ou em casa quando se está fazendo um trabalho.
isso sem contar as influências óbvias do psicodelismo dos anos 60 em várias composições, principalmente nas instrumentais - umas, feito molten universe, realmente sensacionais. parece um black sabbath nascido nos anos 60. muito bom.
falando de sons obscuros, esse album também procura explorar alguns sons soturnos, principalmente pelo fato de que josh homme (que depois veio a formar o excelente queens of the stone age) plugava sua guitarra em amplificadores de baixo para aquele ganho extra nas frequências graves. claro que o enfoque é bem mais metaleiro do que o queens, principalmente pela voz limitada do vocalista andy garcia. mas ainda assim é interessante ver que vários clichês criados por josh homme já estavam lá, inclusive alguns riffs que acredito que tenham sido reutilizados em albuns do queens.
vale a pena a escuta, para aqueles desavisados que desconhecem a banda.
ultimamente tenho escutado bastante - realmente stoner metal é perfeito para gastação, ou para quando se está transtornado com alguma coisa. e as letras do album blues for the red sun, minimalistas, humoristicamente negras e sarcásticas reforçam a sensação de que é um tipo de música ótima para se escutar quando se está indo para uma boate (o problema disso é que nenhuma música que você escutar na boate será tão boa quanto, salvo por algumas excessões como radiohead), ou em casa quando se está fazendo um trabalho.
isso sem contar as influências óbvias do psicodelismo dos anos 60 em várias composições, principalmente nas instrumentais - umas, feito molten universe, realmente sensacionais. parece um black sabbath nascido nos anos 60. muito bom.
falando de sons obscuros, esse album também procura explorar alguns sons soturnos, principalmente pelo fato de que josh homme (que depois veio a formar o excelente queens of the stone age) plugava sua guitarra em amplificadores de baixo para aquele ganho extra nas frequências graves. claro que o enfoque é bem mais metaleiro do que o queens, principalmente pela voz limitada do vocalista andy garcia. mas ainda assim é interessante ver que vários clichês criados por josh homme já estavam lá, inclusive alguns riffs que acredito que tenham sido reutilizados em albuns do queens.
vale a pena a escuta, para aqueles desavisados que desconhecem a banda.
21.7.06
decidi voltar pra música pop, pro azul e pros pensamentos do passado. decidi reler algumas coisas que estavam aqui, e vi que eram belas e ingênuas, mas eram eu. e a volta não é para ser promissora, não é para contar historinhas. com "vencendo a batalha mas perdendo a guerra" eu vivi momentos difíceis e depositava as historinhas no fundo preto. mas eu nunca fui preto, o azul condiz com quem sou, assim como a música pop. foi uma das músicas que mudou minha vida e agora está na hora de mais uma mudança. escrevendo bem menos do que um dia escrevi, ou então sendo tão saudosista como sempre fui. talvez eu não esteja voltando e sim apenas procurando novos ares para respirar, ou ainda me encontrando comigo novamente e com tudo aquilo que fui. talvez tenha sido isso que o i-ching quis dizer quando estou cada vez mais buscando deixar-me levar e contemplar. os resultados vêm com o passar das estações. são importantíssimos.
mas eu decidi também não abandonar. e já que houve tempo para que a cor desse blog realmente possa ser vista como azul e fria, manter a batalha viva também é uma opção. agora eu não vou mais largar, agora eu vou procurar a melhor maneira de viver o preto, o azul e os cinzas, tão belos cinzas, que sempre me fizeram enxergar diferente. a cor das nuvens quando resolver chover, a cor dos olhos quando resolvem expressar, a cor da pele quando resolve suar. a minha cor favorita.
sejam bem vindos de volta a mais música pop. e quem sabe, com um pouquinho de batalha também. :>
mas eu decidi também não abandonar. e já que houve tempo para que a cor desse blog realmente possa ser vista como azul e fria, manter a batalha viva também é uma opção. agora eu não vou mais largar, agora eu vou procurar a melhor maneira de viver o preto, o azul e os cinzas, tão belos cinzas, que sempre me fizeram enxergar diferente. a cor das nuvens quando resolver chover, a cor dos olhos quando resolvem expressar, a cor da pele quando resolve suar. a minha cor favorita.
sejam bem vindos de volta a mais música pop. e quem sabe, com um pouquinho de batalha também. :>
20.7.06
15.1.05
vocês já escutaram gastr del sol?
dave grubbs é o mentor da banda. ex-squirrel bait (banda que deu origem à banda expoente do post-rock, slint) e ex-bastro, o senhor grubbs começou a experimentar com sonoridades fragmentadas e músicas sem estrutura aparente no final da bastro. ausentando-se por uns tempos, decidiu mudar o nome da banda para gastr del sol e o enfoque também.
o gastr del sol fez com que um cara chamado jim o roarke aparecesse ao mundo.
recomendo! :)
dave grubbs é o mentor da banda. ex-squirrel bait (banda que deu origem à banda expoente do post-rock, slint) e ex-bastro, o senhor grubbs começou a experimentar com sonoridades fragmentadas e músicas sem estrutura aparente no final da bastro. ausentando-se por uns tempos, decidiu mudar o nome da banda para gastr del sol e o enfoque também.
o gastr del sol fez com que um cara chamado jim o roarke aparecesse ao mundo.
recomendo! :)
31.12.04
25.12.04
18.11.04
12.11.04
fazia bastante calor quando entrei na galeria vip para comprar meu ingresso para o show do nada surf - o vento gelado do ar condicionado do local acalmou um pouco minha excitação e fez-me pensar melhor. "que tal uma passadinha na musicale antes?"
e para a loja fui. dentro estava abafado e com um cheiro de detergente forte, daqueles feitos para exterminar qualquer vestígio de bactéria mas não necessariamente funcionando. caso não saibam, musicale é uma loja que vende discos e cd's usados, geralmente em boas condições e por um preço razoável. mas mal sabia eu que a loja me faria descobrir, nesse dia, uma das bandas mais importantes do cenário indie norte americano, o consonant.
ao dar uma passada pelos cd's, encontro na letra C um com uma capa muito interessante - um design realmente bacana - e a banda com um nome muito sugestivo. "consonant, é? deve ser banda indie."
levei o compacto ao player e mandei ver o som. a primeira música logo me impressionou, com guitarras pesadas, vocal introspectivo - mas seguro - e uma bateria concentrada apenas nos pratos e no bumbo. a caixa é tocada apenas umas três ou quatro vezes na música inteira. me impressionou de imediato. comprei o disco.
ao chegar em casa, fui cavar mais detalhes dessa tal consonant e descobri que a banda foi produzida por um dos integrantes do ótimo shellac e que o principal compositor, guitarrista e vocalista da banda havia feito parte da ótima mission of burma - estava parado havia anos, alegando "artistic block". compreensível. mesmo porque ele voltou com gás total e consoantes também.
muitas coisas boas saem dessa ceninha indie de massachussets eim?
e para a loja fui. dentro estava abafado e com um cheiro de detergente forte, daqueles feitos para exterminar qualquer vestígio de bactéria mas não necessariamente funcionando. caso não saibam, musicale é uma loja que vende discos e cd's usados, geralmente em boas condições e por um preço razoável. mas mal sabia eu que a loja me faria descobrir, nesse dia, uma das bandas mais importantes do cenário indie norte americano, o consonant.
ao dar uma passada pelos cd's, encontro na letra C um com uma capa muito interessante - um design realmente bacana - e a banda com um nome muito sugestivo. "consonant, é? deve ser banda indie."
levei o compacto ao player e mandei ver o som. a primeira música logo me impressionou, com guitarras pesadas, vocal introspectivo - mas seguro - e uma bateria concentrada apenas nos pratos e no bumbo. a caixa é tocada apenas umas três ou quatro vezes na música inteira. me impressionou de imediato. comprei o disco.
ao chegar em casa, fui cavar mais detalhes dessa tal consonant e descobri que a banda foi produzida por um dos integrantes do ótimo shellac e que o principal compositor, guitarrista e vocalista da banda havia feito parte da ótima mission of burma - estava parado havia anos, alegando "artistic block". compreensível. mesmo porque ele voltou com gás total e consoantes também.
muitas coisas boas saem dessa ceninha indie de massachussets eim?
2.11.04
cara.
como slint consegue ser tão bom? estou escutando o spiderland provavelmente provavelmente pela milésima vez e é um disco sempre surpreendente e inovador - tendo sido gravado a mais de dez anos! possivelmente é um daqueles discos que muitos chamam "atemporais".
não só o slint era uma puta banda de estúdio, com seus tempos fragmentados, suas mudanças subtas de volume, sua voz soturna - muitas vezes nada mais que um sussurro -, como também era sensacional ao vivo. comprovei isso quando baixei um bootleg deles - tocando em chicago em 89.
o show tem versões interessantes de "nosferatu man", "breadcrumb trail" e "good morning captain" - sendo que essas duas ultimas estão sem o vocal, e "nosferatu..." está com a voz completamente diferente. o concerto tem também uma música inédita (desconfio que minha versão esteja com problemas, visto que no meio da música entram uns barulhos completamente desconexos) e músicas do primeiro disco da banda, tweez.
mais interessante é escutar the for carnation após a dose incessante de slint e ver que brian mcmahan continua o mesmo - apenas mais velho, mais maduro.
e mais quieto.
como slint consegue ser tão bom? estou escutando o spiderland provavelmente provavelmente pela milésima vez e é um disco sempre surpreendente e inovador - tendo sido gravado a mais de dez anos! possivelmente é um daqueles discos que muitos chamam "atemporais".
não só o slint era uma puta banda de estúdio, com seus tempos fragmentados, suas mudanças subtas de volume, sua voz soturna - muitas vezes nada mais que um sussurro -, como também era sensacional ao vivo. comprovei isso quando baixei um bootleg deles - tocando em chicago em 89.
o show tem versões interessantes de "nosferatu man", "breadcrumb trail" e "good morning captain" - sendo que essas duas ultimas estão sem o vocal, e "nosferatu..." está com a voz completamente diferente. o concerto tem também uma música inédita (desconfio que minha versão esteja com problemas, visto que no meio da música entram uns barulhos completamente desconexos) e músicas do primeiro disco da banda, tweez.
mais interessante é escutar the for carnation após a dose incessante de slint e ver que brian mcmahan continua o mesmo - apenas mais velho, mais maduro.
e mais quieto.
23.10.04
22.10.04
18.10.04
19.9.04
sabem? eu quero voltar mesmo com a lp. não que seja um som mais fácil de tocar. não que seja mais difícil whatsoever. não que seja exatamente o som que quero fazer. não que se afaste totalmente do som que quero fazer. mas é que sinto muita falta de tocar aqueles indie rocks que tocava quando nem sabia o que era isso. e também, falta de tocar com o luiz, meu parceirão de longa data. quando a gente vai poder se unir e voltar a fazer aquelas músicas de revolta adolescente? haha. saudades.
ah. e uma coisa. cansei de falar de meus problemas nesse blog. vou falar só de música agora. e também, das minhas bandas, porque algo narcisista eu preciso manter. apenas pelo hábito.
ah. e uma coisa. cansei de falar de meus problemas nesse blog. vou falar só de música agora. e também, das minhas bandas, porque algo narcisista eu preciso manter. apenas pelo hábito.
16.9.04
terça feira, logo após o show do GRAM (que foi magnífico, por sinal), dei uma olhada na banquinha de cds e acabei por comprar o lp debutante do valv, por 15 reais. o disco foi lançado pela midsummer madness, do lariú - caso não saibam quem é, dêem uma checada no blog da maldita - volta e meia ele discoteca lá. a banda conta, neste álbum, com a participação especial de fernanda takai, do pato fu, na música que dá título ao disco - the sense of movement - além de john, também do pato fu, na produção da mesma música.
o valv é uma banda de bh que faz um som influenciado por bandas como sonic youth, kent e swerdriver, formada em 2000.
the sense of movement pega onde o ammonite (primeiro lançamento da banda, um ep) parou e apresenta sonoridades mais coesas e, embora possa parecer um disco difícil numa primeira escuta, existe escondido por trás um forte apelo pop que é apresentado após algumas ouvidas. o valv abusa de distorções bem altas e também de alguns clichês do post rock e do indie rock, mas sai do comum ao esbarrar no shoegaze. a pressão da banda é percebida principalmente na música de número 7, between the knees, uma porrada do início ao fim. a participação de fernanda takai em nada acrescenta ao disco. talvez, se ela cantasse uma música inteira sozinha...
como uma das melhores bandas do "cenário indie nacional" (pfffffffffff), é uma boa compra, pois dá para sentir o cheiro de algo muito maior vindo do valv num futuro próximo.
o valv é uma banda de bh que faz um som influenciado por bandas como sonic youth, kent e swerdriver, formada em 2000.
the sense of movement pega onde o ammonite (primeiro lançamento da banda, um ep) parou e apresenta sonoridades mais coesas e, embora possa parecer um disco difícil numa primeira escuta, existe escondido por trás um forte apelo pop que é apresentado após algumas ouvidas. o valv abusa de distorções bem altas e também de alguns clichês do post rock e do indie rock, mas sai do comum ao esbarrar no shoegaze. a pressão da banda é percebida principalmente na música de número 7, between the knees, uma porrada do início ao fim. a participação de fernanda takai em nada acrescenta ao disco. talvez, se ela cantasse uma música inteira sozinha...
como uma das melhores bandas do "cenário indie nacional" (pfffffffffff), é uma boa compra, pois dá para sentir o cheiro de algo muito maior vindo do valv num futuro próximo.
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