13.7.04

Idéias Malucas III:

As vezes eu tenho vontade de sair escrevendo tudo nesse blog. Tudo que realmente penso, tudo que realmente sinto, parar de vez de florear minhas palavras com metáforas bonitinhas que só eu entendo. Afinal, o que é o bom escritor? Não é aquele que consegue escrever o que todos conseguem entender? Ao menos, para mim sempre foi assim. Não que eu seja um bom escritor (at all) mas eu me esforço. Gostaria muito, também, de escrever um livro, mas isso é tópico para outro "idéias malucas".

Será que devo escrever, então, tudo que realmente quero? É cada vez mais difícil poder se expressar por aqui. Ao contrário de mim, muitas pessoas dão importancia extrema ao que escrevem sobre elas e a internet. Eu descobri que muitos lêem meu blog também, mesmo estando os comentários quase sempre vazios. Por que poucos comentam? Pode ser que a maioria não tenha nada a dizer, mas mesmo assim, é estranha a sensação quando uma pessoa vira para você e lhe diz que não gostou de seu ultimo post.

Acabei de esbarrar, mais uma vez, no problema da ambiguidade: vejam bem, não estou falando de ninguém específico no último parágrafo, como pode certamente parecer. Estou apenas mostrando um descontentamento em não poder falar o que realmente penso no meu espaço por simples capricho de outras pessoas. E eu não sou tão corajo, nem muito menos babaca, a ponto de expor as pessoas se elas simplesmente não querem.

Mas eu gostaria que meu blog pudesse voltar a ser o que era quando se chamava "Cada dia que passa, você está um dia mais morto" ou algo assim. Era um blog muito exclusivo, sem comentários, onde eu sabia que apenas duas pessoas liam - Luiz e Bela. Se bem que, naquela época, eu conhecia bem menos pessoas do que conheço hoje e tinha vivido bem menos coisas.

Então, como todo Idéias Malucas termina com uma pergunta, aqui vai:
- Devo escrever o que realmente penso sobre todos e não usar fru-frus de linguagem para esconder as coisas?

***

Cara, por que toda maldita é sempre foda? Essa ultima então, foi uma loucura só. Valeu muito a pena - e olha que eu estava com pouquíssimo dinheiro.

Até breve.

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