3.11.03

Sentimentos. Relacionamentos. Tudo na minha vida acontece de maneira intensa. Tudo na minha vida segue um padrão aparentemente pré estabelecido por alguma força maior. Essa força me leva a fazer besteirinhas e a pessoas que eu amo muito se afastarem ou fazerem besteironas.

Não estou me sentindo bem. Esse post é sobre o Tim Festival. E eu queria que quinta feira nunca tivesse acabado. Sexta feira foi o dia perfeito. E sábado pôs tudo a perder. Existem pessoas que não vão entender nada do que estou escrevendo. Existem pessoas que vão ficar chateadas com o que estão lendo. Mas eu preciso escrever. Já que não quero nem posso contar para ninguém, ao menos a música rock precisa saber.

O show da Beth Gibbons foi explendoroso. Principalmente a jam realizada no final de "Funny Time of the Year". Um post-rock dos bons - quando ninguém esperava.

Não vi K.D. Lang, porque não gosto.

Sexta feira foi um dia gostoso. Cheguei cedo e peguei o Whirlwind Heat - uma grande promessa no quesito rock and roll. Logo após, tocou uma banda brasileira, Fellini, que nem merece ser citada aqui.

O Super Furry Animals veio em seguida, para mostrar o melhor show da noite. Músicas lindas como Hello Sunshine, uma produção visual de primeira e uma crítica aos governantes em geral - especialmente a Bush. Fera.

Rapture tocou em seguida para ser apenas melhor do que eu esperava. O esperado White Stripes não fez nada além do que eu esperava - foi um show divertido e barulhento. A Meg White canta melhor do toca bateria e isso é fato. Talvez até toque teclado melhor do que bateria. O Jack White é um roqueiro de primeira. Mas a versão sem baixo de Seven Nation Army decepcionou.

Cansado, não vi o show do Gotan Project inteiro, mas o pouco que vi me agradou. Eles sabem o que fazem.

Sábado. Antes de ir ao MAM, bebi com Inês e Clarice. Chegando lá, encontrei a Cecília, amiga que não via a um tempo e isso me agradou. Ao entrar no TIM STAGE, tudo estava bem - a primeira música tocada pelo trio indie (Zé, Gordinho e Edinho) foi Pot Kettle Back do maravilhoso Wilco.

Peaches, a Tati quebra barraco importada, tocou em seguida. Nisso, a noite começou a decair até um desfecho lamentável onde terminei chorando de decepção.

Dormi na casa da Inês e conheci o violonista do Tira Poeira (irmão dela) - um cara legal. O som deles merece sucesso. Pena que não pude conferir. O White Stripes atrapalhou. Se bem que nada na sexta atrapalhou.

Pff... Estou me lembrando de uma coisa contraditória agora...

Está na hora de ir. Estou com vontade de vomitar. De novo.

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