22.7.04

E quando você pensava que alguém tinha mudado, esse alguém te surpreende mostrando que era outro alguém apenas em sua companhia e vestindo a máscara que dizia que você sempre teve. Esse alguém dizia ter medo do que as pessoas pensavam, quando na verdade se escondia sobre textos publicados e, com certeza, na esperança de que você um dia os lesse e entendesse ao menos uma pequena parte dele.

Mas, aos seus olhos, sobraram pouquíssimos sentimentos, sendo um protagonista e um antagonista, quando o que alguém mais queria que você sentisse outrora era o antagônico. O protagonista vigora em sua força e explendor, mas sente falta de quando era da outra maneira, quando herói e mocinho éram um só e andavam de mãos dadas dentro de seu corpo.

Tudo isso apenas por olhar a vastidão de si mesmo e perceber que você nada mais é que mais um. Mas, apesar de tudo, a comunicação vem, e existe o desprecavimento da parte de alguém.

Então, numa breve viagem ao interior, você descobre que a poeira ainda está lá, perto dos feiches de luz, perto do cíclico, perto do neon rosa. E que ainda toca-o profundamente.

Preciso dar mais alguma bandeira? Ou devo ater-me a descoberta tão óbvia e simples feita aqui, de que quem carrega pureza em seu nome finalmente resolveu dar as caras, e possivelmente, o fez pelos motivos já ditos?





A porta está aberta de novo. Quem irá entrar dessa vez?

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