13.6.04

Eu e uns poucos amigos descobrimos a maravilha do pôquer. Uma ótima maneira de se esquecer um pouco da vida, de estar com pessoas que você se importa e tem muito carinho, de tomar uma cerveja gostosa. Lógico, não apostamos dinheiro pois não estamos esbanjando riqueza por aí - muito pelo contrário. Usamos as pecinhas coloridas do war II como fichas de grana.

E os jogos transcorrem bem, junto com conversas, risadas e o sonzinho no fundo, tocando desde Pixies até Queens of The Stone Age. Num cenário de pura amizade, com os biscoitos doces e salgados realçando o sabor do sentimento.

Lógico, no canto de cada um sempre existe algo particular. No meu, é o cinzeiro, onde as bitucas de cigarro vão se acumulando conforme o passar da noite e das rodadas.

O telefone chega a tocar algumas vezes - não apenas o meu - para atrapalhar o nosso momento, mas fazemos de tudo para que não nos tirem nosso templo de diversão. Tudo isso por causa de uma breve reunião casual na casa de um amigo tylenol.

E nisso, com meus amigos, eu vou me levantando. E volta-me a cabeça que nem sempre eu sou o segundo melhor. Posso não ser primeiro em tudo, mas com certeza não sou o ultimo. E, acima de tudo, tenho consciência de que sou eu. E foi muito bom perceber isso, even with the alcohol that lingers on your breath. E me foi provado que, mesmo que corriqueiramente, a vida nem sempre é uma sinfonia de miséria e gozo.

São momentos como esse que me trouxeram isso. E é um sentimento gostoso, mesmo sabendo que não passa de uma escapada de algo que ainda continua batendo aqui dentro e que ainda continua doendo. But, eventually, the pain tends to subside, and then i will be able to move on, and to completely forget the "second best". Myself and yourself. No longer oneself.

Afterall, whats wrong with second best?

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